O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2024. Até o início de setembro foram 5.250 óbitos confirmados e quase 2 mil em investigação, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, quase cinco vezes mais que o total de mortes em 2023.
Em Catanduva, de 1º de janeiro até esta terça-feira, dia 24 de setembro, foram registrados 10 óbitos em decorrência da dengue e não há outros casos em investigação. Além disso, foram 6.477 casos positivos da doença no município, mais 324 exames com resultados pendentes. Os números, nesse caso, são do Painel de Monitoramento do Governo do Estado de São Paulo.
Quando somados os indicadores de Catanduva e 18 cidades da região, chega-se a 16.593 casos positivos e 27 vidas perdidas em decorrência da dengue neste ano. Os dados levam em conta Ariranha, Catiguá, Elisiário, Embaúba, Ibirá, Irapuã, Itajobi, Marapoama, Novais, Novo Horizonte, Palmares Paulista, Paraíso, Pindorama, Sales, Santa Adélia, Tabapuã, Uchoa e Urupês.
Devido ao avanço doença em todo o país, o governo federal anunciou a antecipação da nova campanha de combate à dengue para o verão de 2024-2025. Será um investimento total de R$ 1,5 bilhão, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Os investimentos já estão alocados no orçamento do Ministério da Saúde, mesmo com o contingenciamento de gastos.
Isso envolve desde vacinas a portarias emergenciais até planos de ação. Serão seis eixos de enfrentamento: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização de rede assistencial, preparação e resposta às emergências, comunicação e participação comunitária. Segundo o Ministério da Saúde, as ações também devem envolver diálogo com a sociedade e prefeituras.
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