O Hemonúcleo de Catanduva está com seis tipagens sanguíneas em estado crítico no momento. Trata-se do estoque de O+, O-, A+, A-, B- e AB-, cujos doadores são mais do que necessários. Atualmente, o local é responsável por abastecer 11 cidades da região e tem capacidade de coletar até 600 bolsas de sangue por mês, mas depende dos doadores para manter o abastecimento regular.
A enfermeira Natália Colombo conta que a demanda de sangue tem sido muito alta e, em contrapartida, as doações caíram. O fato principal, segundo ela, foi o crescente número de casos de dengue.
“São muitos casos de dengue nesse período. A dengue clássica inapta o doador por 30 dias após melhora dos sintomas, para doação de sangue. E a dengue também é um agravante para a nossa demanda, uma vez que em casos mais graves é necessário transfusão”, pontua a enfermeira, que ainda afirma que os tipos sanguíneos mais críticos no momento são os negativos.
O procedimento da doação é rápido e indolor e uma pessoa pode salvar até quatro vidas com uma única doação. Qualquer pessoa, entre 16 e 69 anos, com peso acima de 50 quilos e em boas condições de saúde, pode doar sangue. Contudo, é necessário que o doador não apresente sintomas de febre, gripe ou resfriado, nem tenha tido diarreia recente. Mulheres grávidas ou no pós-parto temporariamente não podem doar.
O Hemonúcleo está localizado na rua 13 de Maio, nº 974, e funciona de quarta-feira a domingo, das 7 às 13 horas. Para mais informações e agendamento de doações os interessados podem entrar em contato pelo telefone (17) 3522-7722.
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