A Secretaria de Saúde de Catanduva divulgou boletim com números da dengue atualizados até a última quarta-feira, 27 de dezembro. O informativo mostra que, de outubro para novembro, houve aumento de 140% nas confirmações da doença, que passaram de 30 para 72, restando ainda oito exames aguardando resultados. Em dezembro, há 15 confirmações e 94 pendências.

Conforme o histórico da doença em 2023, o aumento registrado em novembro representa o terceiro consecutivo, depois de quatro seguidos de queda. No primeiro mês do ano, Catanduva teve 39 casos positivos, em fevereiro foram 95, março 167 e abril 310, que foi o ápice. A partir daí, foram 246 em maio, 99 em junho, 51 em julho, 20 em agosto e 25 em setembro.

Um ano antes, quando Catanduva registrou a terceira pior epidemia de sua história, os números tiveram evolução muito semelhante, ainda que em patamar mais elevado: foram 40 casos em janeiro, 95 em fevereiro, 611 em março, 1.293 em abril, 1.010 em maio, 355 em junho, 113 em julho, 80 em agosto, 34 em setembro, 45 em outubro, 26 em novembro e 24 em dezembro.

Para combater a doença e ainda a chikungunya, a zika e a febre amarela, todas transmitidas pelo Aedes aegypti, a EMCAa – Equipe Municipal de Combate ao Aedes Aegypti tem intensificado a visitação casa a casa e as ações de nebulização, inclusive com plantões aos sábados. Também foi anunciada nova campanha de conscientização, que deve tomar espaço nas mídias locais.

De acordo com o coordenador de Comunicação Social, Caio Fordiani, que encabeça a produção da campanha, a ação publicitária vai mencionar as chuvas do verão e o risco que elas representam, já que podem facilitar o acúmulo de água nos quintais e terrenos, mas reforçará que a população tem responsabilidade no enfrentamento da dengue em suas casas e quintais.

O QUE FAZER

Medidas simples são cruciais para evitar a propagação da dengue. É preciso eliminar pratos de plantas e demais objetos, como potes e garrafas, que possam acumular água; descartar pneus usados em postos de coleta; verificar possíveis vazamentos em qualquer fonte de água; cuidar das piscinas; tampar ralos e inspecionar calhas e lajes; e manter o vaso sanitário desinfetado.