Defesa Civil alerta para baixa umidade e orienta cuidados
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil - Termômetro no centro da cidade de São Paulo marca baixa temperatura
Pneumologista explica como clima favorece infecções respiratórias e reforça a importância da vacinação e da hidratação
Por Da Reportagem Local | 03 de julho, 2025

Alerta emitido pela Defesa Civil do Estado de São Paulo no início desta semana informou sobre a chegada de frente fria, com consequente queda nas temperaturas e na umidade do ar em diversas regiões paulistas até esta quinta-feira, 3 de julho. Além do frio, o comunicado destacou que os índices de umidade relativa do ar poderiam ficar abaixo dos 30%, considerado crítico.

Segundo a pneumologista Sandra Guimarães, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a combinação de frio intenso com ar seco favorece infecções respiratórias, agrava quadros pré-existentes e exige atenção redobrada. “As baixas temperaturas aumentam a circulação de vírus como o Influenza e o Coronavírus, enquanto o ar seco provoca o ressecamento das mucosas e prejudica as defesas naturais do organismo”, explica.

Além das doenças virais, a concentração de poluentes tende a crescer nos dias frios, o que pode desencadear ou intensificar crises de asma, bronquite e outras condições pulmonares. “Muitos ainda fecham portas e janelas para se proteger do frio, mas isso dificulta a circulação de ar e facilita a propagação de vírus em ambientes internos”, alerta a especialista.

Nesse contexto, manter hábitos de prevenção se torna essencial. Hidratar-se bem, mesmo sem sentir sede, ajuda a preservar a integridade das vias respiratórias e auxilia o funcionamento geral do organismo. A alimentação balanceada, com frutas e verduras, contribui para o adequado funcionamento do sistema imunológico, ajudando o corpo a reagir melhor às infecções.

Outro ponto importante é a atualização da carteira de vacinação. Sandra ressalta que a imunização contra a gripe, a pneumonia e a Covid-19 continua sendo uma das formas mais eficazes de evitar complicações respiratórias, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.

A Defesa Civil também orienta que se evite exposição prolongada ao frio, busque locais protegidos e não se realizem queimadas, devido ao alto risco de incêndios em vegetações.

Por fim, é importante estar atento a sinais como tosse persistente, chiado no peito, febre e falta de ar. Esses sintomas podem indicar complicações respiratórias e exigem avaliação médica rápida. Quando persistentes ou associados a piora no quadro geral, a recomendação é procurar o pronto atendimento, especialmente no caso de idosos e pessoas com doenças crônicas.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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