Conheça a doença silenciosa que coloca em risco a saúde do coração
Cardiologista Yuri Brasil explica as principais causas e formas de tratamento da cardiomiopatia hipertrófica
Foto: ISTOCK - Algumas pessoas apresentam dor no peito, desmaios, fadiga e falta de ar
Por Da Reportagem Local | 11 de janeiro, 2024

Relatadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como as principais causas de morte no Brasil e no mundo, as doenças cardiovasculares são motivos de preocupação de toda a sociedade. Dessa forma, o cardiologista Yuri Brasil recomenda cuidados redobrados quando essas doenças se mostram silenciosas, isso é, sem nenhum tipo de sintoma em seu estágio inicial, como no caso da cardiomiopatia hipertrófica, por exemplo.

“Essa doença se caracteriza pelo aumento da espessura do músculo cardíaco, deixando-o mais rígido e com maior dificuldade de bombear o sangue. A cardiomiopatia é, ainda, quase sempre hereditária e afeta pessoas independentemente da idade, etnia e sexo. Por se tratar de uma enfermidade que não apresenta sintomas, muitos casos sequer são descobertos, aumentando o risco a vida dos pacientes”, diz.

O especialista alerta que embora a doença costume ser identificada apenas em exames de rotina do coração, existem situações, menos comuns, em que algumas pessoas apresentam determinadas manifestações, como dor no peito; desmaios; fadiga; sopro cardíaco; falta de ar, especialmente ao fazer esforços físicos; e sensação de batimentos cardíacos acelerados.

“Outro ponto de atenção é que a cardiomiopatia se apresenta como uma das principais causas de morte súbita em jovens, frequentemente relacionada a prática esportiva. Portanto, as consultas regulares com um cardiologista são imprescindíveis para o diagnóstico de possíveis afetações do coração e para as avaliações do desempenho cardíaco, antes de iniciar qualquer tipo de atividade física”, explica.

O especialista comenta ainda que devido à maior parte dos casos se dar por questões hereditárias, ou mutações espontâneas no músculo do coração, não é possível prevenir o desenvolvimento da doença, contudo, é possível identificar alterações de forma precoce e oferecer um tratamento eficaz no controle da condição. “Assim, o órgão poderá funcionar corretamente, com um risco reduzido de acidentes cardíacos”.

Autor

Da Reportagem Local
Redação de O Regional

Por Da Reportagem Local | 26 de abril de 2024
Dois novos óbitos por dengue são confirmados na região de Catanduva
Por Da Reportagem Local | 26 de abril de 2024
Hipertensão pode ser evitada ou tratada se descoberta cedo, diz médico
Por Da Reportagem Local | 25 de abril de 2024
Vacina bivalente contra a Covid está com estoque zerado na cidade