Compra de produtos e brinquedos carnavalescos exige cuidado redobrado
Fantasias devem indicar composição têxtil a fim de evitar alergias; adereços de mão exigem Selo do Inmetro
Foto: Divulgação/ITPS - Adereços de mão são considerados brinquedos e devem ter o Selo de Segurança do Inmetro
Por Da Reportagem Local | 25 de fevereiro, 2025

Fantasia, confete e serpentina são produtos que fazem parte da festa no Carnaval. Mas, para garantir que os consumidores não sejam lesados na hora de adquirir qualquer produto típico da folia, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), que tem como objetivo promover a confiança nas relações de consumo, divulgou algumas dicas importantes.

Ao comprar fantasias, é importante conferir a “composição têxtil” do tecido, que deve ser informada na etiqueta do produto. Também devem constar razão social ou nome da marca, CNPJ, país de origem, nome e percentual das fibras e filamentos, indicações para conservação, tamanho ou dimensão. Essas informações contribuem para evitar alergias e riscos à saúde.

Os adereços, usados como adornos de cabeça, colares e brincos, não possuem obrigatoriedade de informação ou certificação. “Porém, os adereços de mão são considerados brinquedos, por exemplo, martelos, tacapes, lanças, escudos, espadas etc., e por isso precisam ter o Selo de Segurança do Inmetro”, alerta o Ipem-SP. A classificação etária também é obrigatória.

Crianças adoram complementar as brincadeiras nas escolas e matinês, usando elásticos, lantejoulas, paetês, kits de enfeites, óculos, apitos, máscaras, confetes e serpentinas. Em todos os casos é preciso estar atento se a quantidade indicada nas embalagens – seja qual for a medida informada (massa, volume, comprimento, unidades) – corresponde ao adquirido.

Para o superintendente do Ipem-SP, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior, para crianças o ideal é utilizar material natural, como algodão, que é mais confortável. “No caso de tecidos sintéticos, como poliéster ou poliamida, deve-se observar se a criança não é alérgica a esses materiais. No caso de fantasias com adereços, a utilização deve ser acompanhada por um adulto”.

VALE QUANTO PESA

Na compra de qualquer produto que tenha sido pesado e embalado na ausência do consumidor (pré-medidos), é preciso ficar atento às informações da embalagem. A etiqueta deve apresentar indicação quantitativa (peso/volume) realizada pelo ponto de venda ou pelo fabricante. Além disso, o valor da tara/embalagem deve ser informado e estar descontado do peso. Na dúvida sobre a fidelidade dos dados, o mais adequado é utilizar a balança do local para conferência.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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