Comportamentos emocional e mental são temas de jornada médica da Unifipa
Com 33 inscritos, ciclo de palestras foi realizado pelo CAER – Centro Acadêmico Emílio Ribas nos dias 24 e 25 de junho
Foto: COMUNICAÇÃO/FPA - JAAM tratou sobre 'procrastinação, aceitação e liberdade dos profissionais da área da saúde e vida pessoal
Por Da Reportagem Local | 28 de junho, 2022
 

Acadêmicos do curso de Medicina Unifipa/Fameca, profissionais liberais e comunidade participaram da Jornada de Ampliação da Arte Médica – JAAM, que este ano tratou sobre 'procrastinação, aceitação e liberdade dos profissionais da área da saúde e vida pessoal'. Com 33 inscritos, o ciclo de palestras, organizado pelo CAER – Centro Acadêmico Emílio Ribas, aconteceu nos dias 24 e 25 de junho, no Anfiteatro Padre Albino. 

A Jornada foi iniciada com o tema Procrastinação, por Maithe Fernandes, psicóloga e membro do segundo grupo de formação continuada GTEP. De acordo com a psicóloga clínica, “podemos definir procrastinar como um comportamento para adiar algo que temos que resolver, deixar para lidar com a situação depois; isso pode acabar comprometendo a qualidade do que é entregue ou mesmo deixando de cumprir com as obrigações”, explica. 

Logo após, por meio de uma live diretamente do Rio Grande do Sul, as psicólogas Ana Lúcia Aguinsk e Karina Rosa Tagliari discutiram sobre “Vulnerabilidade, aceitação e autocompaixão” na carreira médica. Juntas possuem a plataforma QUEPAZ, criada durante a pandemia com o objetivo de destacar a importância da saúde mental de um jeito leve e descontraído, atraindo mais de 100 mil seguidores em suas redes sociais.

“Autocompaixão é saber entender que ainda não podemos enfrentar por inteiro nossos defeitos e qualidades, falhas e sucessos; somente termos a aceitação de que a vida é fluida e não há momento em que estejamos 100% felizes e realizados”, disse Karina. 

Encerrando as palestras no sábado, o tema “O EU não médico” foi abordado por Laura Viscardi, residente de pediatria na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e autora do livro de poesia “Porque metade de mim é poesia, mas meu corpo é todo amor” e Rodrigo Motta, cirurgião plástico e artista visual. 

Com assuntos relevantes na questão de realização extraprofissional, Motta expôs a necessidade do indivíduo se realizar com algo que goste, independente se será dentro da carreira ou fora dela. “Temos médicos que são excelentes pintores, por exemplo, o que auxilia na higienização mental”, relata ele. 

Gabriela Souza, estudante do 2º ano de medicina e coordenadora de eventos do centro acadêmico, explica que “a JAAM faz parte do calendário de atividades que o CAER realiza durante o ano, com eventos voltados não só para a área acadêmica, mas visando o bem-estar da população”. 

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Da Reportagem Local
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