Como a síndrome do final de ano pode afetar sua saúde mental
Psicóloga Lilian Buniak orienta como driblar as angústias e ansiedades que podem surgir nessa época de festas
Foto: Arquivo Pessoal Legenda: Lilian Buniak diz que comemorações podem remeter à lembrança de familiares ausentes
Por Guilherme Gandini | 17 de dezembro, 2024

Muitas pessoas enfrentam a chamada síndrome do final de ano, fenômeno psicológico que traz à tona sentimentos de ansiedade e insatisfação. Segundo a psicóloga clínica, palestrante e coach educacional Lilian Buniak, de Catanduva, é muito comum o mês de dezembro trazer para algumas pessoas uma mistura de sensações e emoções que, infelizmente, não são positivas.

“Pesquisas realizadas em diversas universidades de psicologia do mundo inteiro chegaram na constatação de que o período de comemorações remete alguns indivíduos a lembranças dos familiares ausentes, seja os falecidos ou os que se distanciaram, gerando muita tristeza, melancolia, ansiedade, angústia, que podem desencadear inclusive a depressão”, aponta.

A síndrome também pode estar relacionada à sensação de fechamento de um ciclo, em que os indivíduos reavaliam suas metas e realizações – e lembram de metas não cumpridas, passando a se martirizar por isso. Além disso, nessa época, a pressão para limpar a casa, organizar compromissos e presentear amigos e familiares pode se acumular e elevar a ansiedade.

Para lidar com esses sentimentos, a psicóloga orienta celebrar as conquistas pessoais e não focar as perdas. “Para enfrentar esse mês de comemorações, a psicologia traz como orientações não se comparar com a forma que outras pessoas vivem esse período, não se culpe por vivê-lo diferente. Se respeite, perceba seus sentimentos e os vivencie. Lembre-se que este mês não pode definir tudo o que você vivenciou e conquistou durante os 11 meses anteriores. Vibre pela sua trajetória. Seja grato pelo que possui e não foque apenas nas perdas.”

Lilian recomenda que, se a pessoa perceber que não está conseguindo avançar, deve procurar apoio profissional. “Procure um psicólogo. Ele te ajudará nesse processo de emoções e sentimentos desencontrados”, sugere.

 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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