
Boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na quarta-feira, 2, trouxe números atualizados e que comprovam o avanço rápido da dengue no município. Em apenas três meses, Catanduva contabiliza 3.019 casos positivos da doença, porém com 2.008 casos em análise que podem elevar os indicadores. Até agora, 1.891 casos suspeitos foram descartados.
Além disso, a Saúde confirmou cinco óbitos em decorrência da dengue nos três primeiros meses do ano, ficando ainda três óbitos suspeitos em investigação. Uma morte ocorreu em janeiro, de uma mulher de 51 anos com comorbidades, e outras três em fevereiro – todas mulheres com idades de 54, 73 e 77 anos, com comorbidades. O perfil da 5ª vítima não foi divulgado.
Conforme histórico, Catanduva teve 1.995 casos de dengue nos três primeiros meses do ano passado, o que revela situação mais grave em 2025. Os meses de abril, com 1.419, e maio, com 1.796, foram os piores. Em doze meses, foram quase 7.500 casos e 13 mortes registradas.
O boletim da Saúde indica também que o vírus predominante em circulação no município é o Tipo 3. Da amostragem, foram 11 registros para o Tipo 1, 67 para o Tipo 2, 80 para o Tipo 3 e nenhuma ocorrência do Tipo 4. A região com maior número de casos é o Distrito 4, que registrou 879 casos – englobando UBS Central, Del Rey, Gavioli, Santo Antônio e Theodoro Rosa Filho.
ARRASTÃO
O próximo mutirão contra a dengue, marcado para este sábado, 5 de abril, contemplará os bairros Residencial Moreschi, Vila Alexandria, Bairro Santa Rosa, Conjunto Euclides Figueiredo 1 e 2, Jardim São Domingos e Solo Sagrado. O ponto de encontro será a Praça do Relógio, às 7h30.
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