
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou alerta à população sobre o aumento de acidentes com escorpiões e outros animais peçonhentos no território paulista. Até 5 de agosto, foram registradas 22.850 ocorrências envolvendo escorpiões e um óbito.
Em Catanduva, os números de 2025 superam os de 2024. No período de janeiro a julho deste ano, a planilha divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde marca 102 casos, enquanto no ano passado foram 81 ocorrências no período, resultando em aumento de 25,92% no comparativo.
Na perspectiva mensal, começando por janeiro de 2025, a cidade marcou 16 casos de acidentes com escorpião; em fevereiro, 18 casos; em março, foram 21 casos – sendo o maior número até agora. Em abril a cidade registrou queda, com apenas 8 casos; maio teve 11 casos, junho 13 e, em julho, houve alta, com 15 casos registrados.
Já em 2024, o ano começou com 10 casos registrados, seguindo por 18 em fevereiro; 10 em março e abril; 11 em maio; 7 em junho e 15 em julho. Em doze meses, foram 175 casos.
Quando picada, a pessoa pode sentir os sintomas comuns, como dor intensa no local e agitação. Em quadros moderados, a vítima apresenta dor intensa, vômitos ocasionais, suor, agitação, aumento dos batimentos cardíacos e da respiração.
Já em quadros mais graves são caracterizados por suor e vômitos profusos, sonolência com agitação, tremores, aumento dos batimentos cardíacos e da respiração, salivação excessiva, hipotermia, convulsões, edema pulmonar, insuficiência cardíaca e choque, podendo levar à morte. Sendo o maior grupo de risco, crianças de até 10 anos.
Para evitar o escorpião, é preciso manter quintais e jardins limpos e sem entulhos; evitar acúmulo de lixo e restos de construção; vedar frestas em portas, janelas e paredes; colocar telas em ralos e manter camas afastadas das paredes; examinar roupas, calçados e roupas de cama antes de usar; e eliminar baratas, grilos e aranhas, que são alimento dos escorpiões.
O QUE FAZER
Ao encontrar um escorpião, não se deve tocá-lo com as mãos. Capture-o com cuidado, usando uma pá ou recipiente com tampa e encaminhe o animal à Unidade de Vigilância de Zoonoses para registro e controle. O telefone de contato é 17 3524-2445.
Em caso de picada, é preciso lavar o local com água e sabão e procurar atendimento imediato. Não use álcool, pomadas ou torniquetes e, se possível, leve o escorpião junto para identificação.
Na região, o Hospital Padre Albino é ponto estratégico para atendimento de toda a população para os acidentes envolvendo escorpiões, aranhas e outros animais peçonhentos.
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