Catanduva recebeu premiação estadual, concedida à Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Municipal IST/Aids, pela eliminação da transmissão vertical do HIV. Na cidade, o último caso notificado deste tipo de transmissão foi registrado em 2006. A condição, atribuída ao trabalho em Rede de Saúde e a Atenção Básica, é essencial à manutenção dos indicadores.
A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma IST durante a gestação, parto, e em alguns casos, durante toda amamentação. A presença de IST durante a gestação pode afetar a criança e causar complicações, como abortamento ou natimortalidade, parto prematuro, doenças congênitas ou morte do recém-nascido.
A entrega do prêmio ocorreu em cerimônia realizada em São Paulo e reconhece os esforços para a eliminação da transmissão vertical do HIV. Na ocasião, os representantes do município Natália Costa, diretora da Secretaria Municipal de Saúde, Dhener Ramos Robles e Regina Lúcia Roberto, coordenador e enfermeira do Programa IST/Aids, respectivamente, receberam troféu.
A premiação é idealizada pelo Programa Estadual DST/Aids e presta homenagem à falecida médica pediatra e sanitarista Luzia Harunari Matida, que dá nome ao prêmio. Cerca de 240 municípios paulistas foram homenageados.
A etapa integrou a Semana Paulista de Mobilização Contra Sífilis e Sífilis Congênita: “Os Desafios da Eliminação da Sífilis Congênita – teste, trate e cure a sífilis adquirida”. No evento, profissionais da saúde liderados pela Coordenação Estadual de IST/Aids de São Paulo, debateram sobre os principais desafios para a eliminação da transmissão vertical do HIV e da sífilis congênita no estado.
PANORAMA
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a cidade registrou 8 notificações de sífilis congênita no ano passado. Neste ano são duas notificações, até o momento.
“Estamos na luta para eliminar a sífilis congênita também, por isso é importante que a gestante realize o pré-natal de forma adequada e, diagnosticada a doença, que a mulher realize o tratamento completo, de si e do parceiro, evitando, assim, que o bebê tenha a sífilis congênita”, ressalta a diretora Natália.
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