Atualização divulgada pelo Programa Previne Brasil, do Governo Federal, coloca Catanduva no 1º lugar na classificação estadual, entre municípios com porte populacional entre 100 e 200 mil habitantes. O Previne Brasil é o atual modelo de financiamento adotado pelo Ministério da Saúde para a atenção primária – mediante as notas é feito o repasse de verba aos municípios.
Na avaliação, Catanduva obteve nota 9,25, referente aos serviços prestados no primeiro quadrimestre de 2023. Além disso, em comparação feita pela Secretaria Municipal de Saúde com os dados do quadrimestre anterior, ainda em 2022, Catanduva evoluiu nos indicadores.
Em análise das primeiras dez posições do ranking estadual, entre as cidades no interior, Catanduva foi a que mais pontuou. Depois aparecem, na ordem de pontuação: 2º Santana de Parnaíba - 8,88, 3º Bragança Paulista - 8,48, 4º Itapetininga - 8,4, 5º Barretos - 8,24, 6º Pindamonhangaba - 8,13, 7º Caraguatatuba - 7,81, 8º Jaú - 7,78 e 9º Araçatuba - 7,76.
O resultado coloca a cidade em destaque na qualidade da atenção primária à saúde, em todo o país. Dentre os itens avaliados pelo Ministério da Saúde está o compilado de informações prestadas pela Secretaria de Saúde local, o que inclui, por exemplo, o atendimento a mulheres, inclusive no período gestacional, e programas de controles a hipertensos e de vacinação.
Para o secretário municipal de Saúde, Adriano César de Araújo, a patamar alcançado consolida a qualidade dos serviços prestados e direciona a implementação de ações a fim de melhorar ainda mais. “Fazer o melhor para a população é a nossa meta. O resultado mostra que os recursos estão sendo bem aplicados. Isso nos dá uma responsabilidade maior diante do trabalho em andamento na busca por melhorias no atendimento”, destaca.
Ao jornal O Regional, ele frisou que o resultado representa evolução: “Tem coisas a serem melhoradas, temos essa consciência, mas é bom saber que estamos num caminho, num rumo muito bem traçado, um norte traçado. E isso nos ajuda a ter certeza do direcionamento.” A avaliação é feita a cada quatro meses e envolve municípios em todo o país.
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