Catanduva contabiliza 271,5 mil doses da vacina aplicadas contra a Covid-19
Ministério da Saúde publicou portaria encerrando a Emergência em Saúde Pública
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil - Catanduva soma 101.881 pessoas com o esquema vacinal completo
Por Guilherme Gandini | 24 de abril, 2022
 

A campanha de vacinação contra a Covid-19 em Catanduva contabiliza 271.544 doses aplicadas. Foram 104.995 na primeira dose, 98.967 na segunda, 64.668 doses adicionais e 2.914 doses únicas. Os dados são do Vacinômetro do Governo do Estado de São Paulo e foram atualizados às 13 horas deste sábado, que teve atendimento em regime de plantão na cidade. 

Conforme o sistema, Catanduva soma 101.881 pessoas com o esquema vacinal completo, o equivalente a 83,17% da população estimada pelo IBGE. Desde o início da pandemia até o dia 19 de abril, o município registrou 33.431 casos confirmados e 705 mortes causadas pela Covid. 

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas 410,96 milhões de doses de vacina contra a covid-19, sendo 174,43 milhões primeira dose, 153,77 milhões segunda dose e 4,83 milhões dose única. 

As doses de reforço totalizam 73,7 milhões, e a segunda dose de reforço, 1,05 milhão. As doses adicionais são 3,17 milhões. 

Além disso, o Ministério da Saúde calcula 662.557 óbitos em decorrência da doença e 30.338.697 pessoas infectadas pelo coronavírus durante a pandemia. A quantidade de casos em acompanhamento é de mais de 323 mil – o termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte. 

Ainda há 3.126 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a apuração sobre a causa ter sido a covid-19 continua em andamento. 

Até hoje, 29.352.832 pessoas se recuperaram da covid-19, segundo os dados oficiais. O número corresponde a 96,8% dos infectados desde o início da pandemia. 

Os números de novos casos e mortes em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. 

ESTADOS 

Segundo balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas estão São Paulo (167.989), Rio de Janeiro (73.207), Minas Gerais (61.216), Paraná (43.072) e Rio Grande do Sul (39.250). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.998), Amapá (2.130), Roraima (2.147), Tocantins (4.149) e Sergipe (6.342).  

FIM DA EMERGÊNCIA 

O Ministério da Saúde publicou ontem, 22, portaria encerrando oficialmente a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da covid-19. Publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a portaria passa a valer daqui a 30 dias para adequação dos governos federal, estaduais e municipais. A norma foi assinada pelo ministro Marcelo Queiroga. 

O texto alerta para a necessidade de manutenção do Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus, “com base na constante avaliação técnica dos possíveis riscos à saúde pública brasileira e das necessárias ações para seu enfrentamento”. 

Na ocasião da assinatura da portaria, Queiroga afirmou que o Sistema Único de Saúde tem condições de manter as ações e o aporte de recursos para a vigilância em saúde. 

“Mesmo que tenhamos casos de covid-19, porque o vírus vai continuar circulando, se houver necessidade de atendimento na atenção primária e leitos de UTI, temos condição de atender”, disse ele, em entrevista coletiva. 

Um dos impactos do fim da emergência recai sobre as medidas de restrição e prevenção, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, definida por estados e municípios. Queiroga afirmou que “não faz mais sentido esse tipo de medida”. Outro efeito do fim da emergência será sobre a exigência de vacinação para acesso a locais fechados, medida, aliás, criticada pelo ministro. 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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