Catanduva chega a 3,3 mil casos de dengue e epidemia de 2022 já é a terceira pior
Ano 2015 lidera ranking, com 10.714 diagnósticos positivos e 36 óbitos pela doença, seguido por 2020, com 7.407 casos
Foto: PREFEITURA DE CATANDUVA - Catanduva contabiliza 3.378 casos positivos da dengue, mas há 269 exames com resultados pendentes
Por Guilherme Gandini | 20 de julho, 2022
 
 

Atualização do boletim da dengue divulgada pela Secretaria de Saúde de Catanduva na terça-feira, dia 19 de julho, traz 3.378 casos positivos da doença este ano, fazendo com que 2022 já represente a terceira pior epidemia da série histórica. Apesar disso, os números dos meses de junho e julho revelam que o ritmo de contágio pelo Aedes diminuiu no período.  

Conforme o relatório, foram 38 casos em janeiro, 93 em fevereiro, 614 em março, 1.296 em abril, 1.099 em maio, 318 em junho e, até o dia 19, 10 em julho. Há, ainda, 269 exames com resultados pendentes: 52 em maio, 153 em junho e 64 em julho, o que deve elevar os índices.  

“As ações intensificadas do EMCAa juntamente com a sazonalidade já esperada, relacionada ao próprio ciclo reprodutivo do mosquito Aedes, colaboram pra diminuição dos casos”, avaliou o secretário de Saúde, Rodrigo Neves, ainda no mês passado, diante da queda dos números.  

Conforme sequência histórica iniciada em 2015, quando houve a pior epidemia da cidade, com 10.714 casos oficialmente confirmados e 36 óbitos pela doença, Catanduva teve sua segunda pior epidemia em 2019/2020, quando foram confirmados 3.275 e 7.407 casos, respectivamente. Na somatória desses dois anos, foram 19 mortes, segundo a Secretaria de Saúde. 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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