Cardiologista diz que mudança de vida é tratamento para a pressão alta
Segundo Bruno Konta, mudanças envolvem a redução do sódio na dieta, atividades físicas e a cessação do tabagismo
Foto: Divulgação - Bruno Konta afirma que hipertensão pode levar a doenças cardiovasculares mais graves
Por Guilherme Gandini | 17 de maio, 2023

A hipertensão arterial, ou popularmente chamada de “pressão alta”, atinge 35% da população brasileira, mas metade desses pacientes não sabem que têm a doença. Por não apresentar sintomas, ou trazer sinais inespecíficos, em muitos casos as pessoas levam anos até descobrir o problema, e muitas vezes só descobrem quando algo mais grave acontece.

O Dia Mundial da Hipertensão Arterial, celebrado em 17 de maio, vem para servir com alerta. “É uma doença que muitas vezes cursa de forma assintomática, mas é um dos principais fatores de risco que nós temos para doenças cardiovasculares mais graves, um infarto agudo do miocárdio, o AVC e as insuficiências cardíaca e renal”, adverte o médico cardiologista Bruno Konta.

Os problemas tendem a se agravar porque a doença provoca o estreitamento das artérias e faz com que o coração precise de cada vez mais força para bombear o sangue para o organismo e depois recebê-lo de volta, danificando as artérias e dilatando o coração. A hipertensão é caracterizada quando a pressão arterial apresenta valores iguais ou superiores a 14 por 9.

Entre as principais causas estão obesidade, sedentarismo, tabagismo, estresse e hábitos alimentares inadequados, incluindo a ingestão excessiva de álcool, sal, alimentos ultraprocessados e gorduras. Há, também, fatores genéticos que predispõem o desenvolvimento da doença, então pessoas com familiares hipertensos devem redobrar os cuidados.

Konta diz, inclusive, que o tratamento adequado da hipertensão vai além do uso de medicações. “Ele inclui o que nós chamamos de mudança do estilo de vida. Essas mudanças vão desde uma redução da quantidade de sódio que a gente consome na dieta, a realização regular de atividade física e a cessação do tabagismo”, pontua, indicando que a medicação é complementar.

Ele frisa também que o tratamento medicamentoso deve ser individualizado para cada paciente. “Seu médico vai conseguir te avaliar e ver qual tipo de medicação vai se adequar melhor a você. Não deixe de lado a saúde do seu coração”, orienta o especialista.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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