Cardiologista alerta que hipertensão pode ser risco já a partir da juventude
Um em cada cinco brasileiros sofre da doença, segundo a Sociedade de Cardiologia de São Paulo
Foto: DIVULGAÇÃO - Cardiologista Luciano Miola examina paciente na emergência cardiológica
Por Da Reportagem Local | 26 de abril, 2022
 

Esta terça-feira, 26 de abril, é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, que se configura em problema de saúde pública no Brasil, onde um em cada cinco indivíduos sofrem da doença, segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - Socesp.  

A hipertensão ou pressão alta, como é popularmente conhecida, deve exigir muitos cuidados das pessoas, alerta o cardiologista Luciano Miola, diretor técnico do Instituto de Moléstias Cardiovasculares - IMC, localizado em Rio Preto e centro de referência para toda a região.   

“Ela é uma doença grave, que pode comprometer o organismo e levar à morte. E o que preocupa ainda mais é que é silenciosa, ou seja, muitas vezes a pessoa é hipertensa, mas não sabe, correndo sério risco”, afirma o especialista.  

A prevenção e o diagnóstico precoce, portanto, são fundamentais e devem começar ainda quando a pessoa é jovem, antes dos 30 anos. “É comum consideramos a hipertensão como uma doença da idade avançada. É certo que ela atinge mais adultos acima dos 40 anos, porém, recomendamos que, já a partir dos 30 anos, as pessoas realizem o checkup cardiológico periódico, ao menos uma vez por ano”, afirma.   

No IMC, o checkup envolve o cardiologista e equipe multidisciplinar que realizam uma série de exames diagnósticos e físicos, como o teste ergométrico de esforço, por exemplo.  

A prevenção envolve também a adoção de hábitos saudáveis como praticar exercícios físicos regularmente, evitar excesso de sal na alimentação, combater a obesidade e ter atividade de lazer, entre outros, orienta o diretor técnico do IMC.  

Prevenir é imprescindível, já que não existem sintomas para hipertensão. Quando surgem, são graves, como o infarto. Caso a pessoa sinta mal súbito no coração, como arritmia ou princípio de infarto, é fundamental que ela procure, de preferência, uma emergência cardiológica.  

A arritmia cardíaca e a dor torácica aguda são problemas comuns em hipertensos que os levam à emergência cardiológica. “A demora no atendimento pode aumentar e muito os riscos de danos com sequelas ao coração e até a morte”, alerta o diretor do IMC.  

A DOENÇA 

A hipertensão faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal e acaba comprometendo o funcionamento de outros órgãos. Diversos fatores contribuem para a elevação da pressão arterial, dentre eles, obesidade, sedentarismo, estresse, herança familiar e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.  

Considera-se ideal a pressão igual ou menor a 135 x 85mm Hg, mas pode variar dependendo da faixa etária. Com o avanço da idade é normal que a pressão mude, sem comprometer a saúde. Porém, só um médico está habilitado a dizer se a variação é aceitável. 

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Da Reportagem Local
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