"Avaliações de ensino vão incorporar novas tecnologias e criatividade", diz especialista
Em Catanduva, presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, defendeu modelos baseados no Pisa
Foto: O REGIONAL - Maria Helena Guimarães de Castro entre gestores da FPA durante evento da Unifipa
Por Rodrigo Ferrari | 05 de agosto, 2022
 

Em evento realizado em Catanduva, ontem pela manhã, a presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, defendeu os modelos de avaliação de aprendizado baseados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).    

Socióloga de formação, ela veio à cidade conceder palestra promovida pelo Centro Universitário Padre Albino (Unifipa). Maria Helena também é embaixadora do Pisa no Brasil, além de ter tido participação decisiva na implementação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).    

“O Pisa é reconhecido por inúmeros países do mundo e está evoluindo para uma avaliação mais moderna, que se baseia nas tecnologias, no pensamento criativo e nas plataformas digitais”, afirma ela.    

Na opinião da especialista, as mudanças no sistema de avaliação internacional deverão impactar os exames de abrangência nacional realizados no Brasil. “O futuro do Enem, a partir de 2024 e já em consonância com o Novo Ensino Médio, deverá ser influenciado pelas transformações que ocorrerão no Pisa”, diz.    

Em relação à palestra promovida pela Unifipa, a especialista elogiou o evento, definido por ela como “um momento de interação para discutir as grandes tendências da educação no Brasil”.    

INCERTEZAS   

Maria Helena permanecerá na presidência do Conselho Nacional de Educação até 7 de outubro deste ano - ou seja, cinco dias após o primeiro turno da eleição presidencial. A nomeação para o cargo é feita pelo presidente da República. Até o momento, no entanto, Jair Bolsonaro (PL) não se pronunciou sobre quem pretende indicar para o posto.    

A própria composição do órgão pode sofrer alterações significativas, já que os mandatos de nove conselheiros, inclusive o dela, estão chegando ao fim.   

“Não faço a menor ideia de como a situação vai ficar”, afirma Maria Helena, que foi indicada por 21 entidades da área da educação para permanecer no órgão. “Eu tenho direito a ser reconduzida, mas a decisão depende do Palácio do Planalto”, diz. 

Autor

Rodrigo Ferrari
É jornalista de O Regional.

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