500 atletas disputam Corrida e Caminhada da Família em prol do HCM
Renda será destinada ao atendimento dos pacientes que apresentam curvatura anormal da coluna vertebral
Foto: Divulgação/HCM - Participantes contribuíram para melhorar atendimento às crianças com escoliose
Por Da Reportagem Local | 03 de dezembro, 2024

Mais do que o espírito de competição e a disputa por troféus e a medalhas, os 500 adultos e crianças que disputaram a 3ª edição da Corrida e Caminhada da Família do Hospital da Criança de Maternidade (HCM), na manhã de domingo, tiveram uma causa nobre em comum: colaborar para que a instituição tenha condições ainda melhores de atender a grande demanda de crianças com escoliose, condições que resulta na curvatura anormal da coluna vertebral e pode causar dores, problemas respiratórios e outras complicações.

Por ser referência para o interior do Estado de São Paulo, o Serviço de Escoliose Pediátrica do HCM atende demanda enorme e que vem crescendo. O hospital oferece serviços completos para diagnóstico, tratamento e cirurgia, desde os casos mais leves até os mais complexos.

No Brasil o grande desafio enfrentado por pacientes com escoliose são as longas filas de espera, com um aumento progressivo de 800 pacientes por ano.

Jorge Fares, diretor executivo da Funfarme, ressalta a importante parceria das empresas com o hospital e os benefícios dos atletas da prova. “Nesse dia de hoje se juntam vários fatores em benefício da sociedade: o bem-estar de quem participa da prova, a saúde física e mental de cada um, além da solidariedade em prol do HCM. Cada um que esteve aqui hoje contribuiu para o crescimento e melhoria do setor de escoliose do hospital. Só temos a agradecer os participantes e patrocinadores dessa corrida que a cada dia fica maior, agora em sua 3ª edição”, afirmou.

“Mais do que um evento esportivo, a Corrida e Caminhada da Família do HCM foi uma oportunidade para transformar vidas. Cada inscrição e participação contribuem para melhorar o atendimento de crianças com escoliose, levando saúde e esperança para muitas famílias”, afirmou Antonio Soares Souza, diretor administrativo do HCM.

O neurocirurgião Fabiano Nogueira, responsável pelo serviço, ressalta que a espera deve ser reduzida ao máximo para estas crianças. “À medida em que o tempo passa, o corpo deforma-se cada vez mais, o que pode gerar complicações respiratórias e até a morte. Existem estudos que comprovam ser o fator tempo determinante para o sucesso da cirurgia para a diminuição dos custos hospitalares”, afirma o profisisonal, que fez questão de correr uma das provas da Corrida da Família, a com percurso de 5 quilômetros.

Como nos anos anteriores, a terceira edição foi disputada, além de caminhada, em dois percursos de corridas para quatro modalidades, sendo 10 km, 5 km, portadores de necessidades especiais (PNE), que contempla cadeirante, deficiente visual e amputado, e kids (até 16 anos).

A ESCOLIOSE

A doença ocorre em 2% a 4% das crianças entre 10 e 16 anos de idade. Pode se manifestar já no nascimento e, em especial, durante o desenvolvimento do corpo durante a adolescência, pode piorar, afetando drasticamente a qualidade de vida e a saúde do doente. Nas meninas, a escoliose tem 10 vezes mais chances de progredir e exigir órteses ou cirurgias.

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Da Reportagem Local
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