Vigilância Sanitária percorre 30 locais para recolher produtos vetados
Resolução determinou o recolhimento de todas as apresentações de maioneses das marcas Fugini e Ramy
Foto: Prefeitura de Catanduva - Secretaria de Saúde aponta que 30 estabelecimentos foram fiscalizados na sexta-feira
Por Guilherme Gandini | 02 de abril, 2023

A equipe da Vigilância Sanitária de Catanduva está percorrendo estabelecimentos varejistas de alimentos, neste final de semana, para recolher lotes de maionese fabricada pela empresa Fugini. A ação foi desencadeada em cumprimento à norma da Anvisa, após identificação do uso de matéria-prima vencida na fabricação, condição que torna o consumo impróprio.

Prévia da Secretaria de Saúde aponta que 30 estabelecimentos foram fiscalizados na sexta-feira, dia 31. Em três deles foram encontradas as unidades relacionadas, sendo determinada a retirada imediata dos produtos e o responsável tomou ciência da obrigatoriedade.

“O trabalho é minucioso e, até agora, segue sem contratempos. A Secretaria de Saúde reforça que estabelecimentos e consumidores que tiverem lotes do produto não devem utilizá-los”, alerta.

A Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição e o uso de todos os alimentos da marca Fugini, produzidos pela empresa Fugini Alimentos em sua fábrica localizada em Monte Alto, interior paulista. A medida foi publicada no dia 27 de março, por meio de resolução. A determinação vale apenas para os produtos em estoque na empresa.

Na quinta-feira, em medida adicional, a Anvisa determinou o recolhimento de todas as apresentações de maioneses das marcas Fugini e Ramy, com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024. A proibição vale também para todos os lotes que irão vencer em dezembro de 2023, com numeração iniciada por 354.

As medidas foram desencadeadas após inspeção sanitária conjunta feita pela Anvisa, Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo e Vigilância Sanitária de Monte Alto. Na ação, foram identificadas falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas e rastreabilidade, entre outras. Isso pode impactar a qualidade e a segurança do produto final.

Segundo a Anvisa, a suspensão da fabricação ficará válida até que a empresa adeque o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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