Vacina contra Covid fica com estoques zerados na cidade
Secretaria de Saúde diz não ter previsão para chegada de doses; em meio à falta do imunizante, 12ª morte é confirmada
Foto: Agência Brasil - Ministério da Saúde diz que, nesta semana, começa a distribuir 1,2 milhão de doses
Por Da Reportagem Local | 24 de outubro, 2024

As unidades de saúde de Catanduva estão com os estoques de vacina contra a Covid-19 praticamente zerados para adultos e crianças e não há previsão de quando novas doses serão recebidas pela Secretaria de Estado da Saúde. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde.

O problema não atinge apenas Catanduva. Levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que seis em cada dez cidades brasileiras estão sem vacina para Covid. Conforme a CNM, isso acontece por conta da logística de distribuição do Ministério da Saúde.

Ainda segundo a confederação, as vacinas que são aplicadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são compradas pelo Ministério da Saúde e repassadas às secretarias estaduais de Saúde, ficando sob responsabilidade do estado fazer a distribuição aos municípios conforme demanda.

A Secretaria de Saúde de São Paulo disse que em setembro fez o pedido de 500 mil doses ao Ministério da Saúde, mas recebeu apenas 87,3 mil. Em outubro, um novo pedido de 500 mil doses foi feito, mas a pasta disse que ainda aguarda posicionamento para a solicitação.

O Ministério da Saúde informou que, nesta semana, começa a distribuir 1,2 milhão de doses para regularizar a vacinação de crianças em todo o país. As vacinas fazem parte da compra emergencial feita pela pasta em maio deste ano.

Além de atraso dos laboratórios para a entrega de parte dos imunizantes, faltou vacina também porque milhares de doses compradas no ano passado venceram antes da devida distribuição.

De acordo com a Secretaria de Saúde, Catanduva registrou de janeiro até 21 de outubro deste ano, 2.618 casos de Covid e 12 mortes, sendo a última neste mês de outubro. Durante todo o ano de 2023, foram 2.743 confirmações da doença e 14 óbitos.

Neste ano, o maior número de casos foi em fevereiro: 874. Já nos meses de maio, junho e julho, mais comuns para doenças respiratórias, a quantidade foi menor: 144, 75 e 49, respectivamente. Depois, os números voltaram a subir, com 221 casos em agosto e 339 em setembro.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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