Urologista alerta para cuidados necessários em procedimentos de estética genital masculina
Thiago Tagliari explica quais as operações mais procuradas e alerta para os riscos de realizar alterações na área
Foto: ARQUIVO PESSOAL - Thiago Tagliari alerta sobre as precauções a adotar antes de decidir pelos procedimentos
Por Da Reportagem Local | 23 de junho, 2022
O órgão sexual masculino é uma parte determinante da identidade e do comportamento da maioria dos homens, dessa forma é comum que cirurgias que alterem o tamanho, aparência ou formato despertem o interesse de quem queira manter uma aparência que siga determinados padrões. Contudo, o urologista Thiago Tagliari alerta sobre as precauções e cuidados que todos devem ter conhecimento antes de decidir pelos procedimentos.
 
“Uma pesquisa rápida no Google trará milhões de resultados sobre tratamentos caseiros e cirúrgicos, muitos deles prometendo o fim de um complexo de inferioridade resultante da aparência ou tamanho das partes. A falta de endosso científico não é empecilho para diversos homens, mas é importante se atentar aos danos que algumas intervenções podem gerar, afetando funções sexual”, explica.
 
Alguns dos procedimentos mais conhecidos são o alongamento com extensores e o engrossamento peniano, porém, recentemente também se popularizou uma intervenção chamada escrotoplastia, indicada quando há aumento anormal do tamanho do escroto, resultante da flacidez gerada pelo envelhecimento ou por doenças como a hidrocele e a varicocele.
 
​“Apesar de nesses casos também haver um incômodo estético e psicológico, o tamanho aumentado da bolsa escrotal consequentemente gera dor e desconforto físico caso haja fricção com as coxas, por exemplo. Além de um mal-estar durante relações sexuais e até mesmo ao caminhar ou para colocar roupas”, comenta o especialista.
 
​Diante desse cenário, é imprescindível que o paciente, junto a um urologista de confiança, avalie a real necessidade de realizar cirurgias ou quaisquer outros procedimentos que alterem o pênis ou o escroto. “Pois, quando os interesses são meramente estéticos ou por questões de vaidade, os riscos são frequentemente maiores que os benefícios de uma intervenção invasiva.” 

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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