Unifipa orienta profissionais da Educação sobre doença mão-pé-boca
Egressa do curso de Medicina, Maria Júlia A. Salomão, elenca principais informações
Foto: DIVULGAÇÃO - Medida de prevenção da propagação é lavar as mãos com água e sabão
Por Da Reportagem Local | 18 de março, 2022

A doença mão-pé-boca é extremamente transmissível entre crianças e provoca lesões nas mãos, pés e boca, sendo comum ocorrer em lactentes e crianças, com maior incidência nos menores de cinco a sete anos.

Como a transmissão acontece pelo contato direto com outras crianças contaminadas com o vírus, o ambiente escolar torna-se propício para a proliferação da doença, sendo fundamental para os profissionais da educação informações a respeito da doença.

A egressa do curso de Medicina do Centro Universitário Padre Albino - Unifipa, Maria Júlia A. Salomão elenca informações importantes para os profissionais da educação, principalmente aqueles que atuam diretamente em creches e pré-escola. 

A doença é causada principalmente pelo vírus Coxsackie. A maioria dos casos ocorre em lactentes e crianças, com maior incidência nos menores de cinco a sete anos. Os vírus geralmente são transmitidos de pessoa para pessoa pela via fecal-oral. No entanto, também podem ser transmitidos por contato com secreções orais, respiratórias e fluido vesiculares.

O principal sintoma é a presença de feridas na boca, mãos, pés, nádegas e, às vezes, genitais. As lesões apresentam-se como pequenas manchas, inchaços ou bolhas. Não é necessário ter todos os locais para o diagnóstico. O quadro pode vir acompanhado de febre baixa. Geralmente é uma síndrome clínica leve e com resolução completa de 7 a 10 dias. 

O tratamento deve ser sintomático, com analgésicos se necessários. Oferecer para a criança alimentos e líquidos frios pode causar alívio. Deve-se atentar que a dor causada pelas lesões orais pode acarretar dificuldade de deglutição, sendo essencial avaliar se a criança está conseguindo se alimentar, se é capaz de manter hidratação adequada e a diurese. Se a resposta for não, há sinais de alarme e indicação para internação hospitalar.

PREVENÇÃO

A medida mais importante para prevenção da propagação dessa infecção é lavar frequentemente as mãos com água e sabão. Torna-se essencial ensinar as crianças a lavarem as mãos com frequência, especialmente depois de usar o banheiro.

Durante a infecção deve-se higienizar mesas, brinquedos e outros objetos que a criança infectada possa ter contato. Se uma criança tiver doença da mão, pé e boca, deve ser afastada da escola ou creche por pelo menos 7 dias até resolução das lesões.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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