De 3 de maio a 8 de junho, ruas e praças de 132 municípios paulistas são palco da 17ª edição do Circuito Sesc de Artes 2025. Em seis fins de semana consecutivos, o público poderá vivenciar gratuitamente 840 sessões que atravessam nove linguagens artísticas: artes visuais e tecnologias, cinema, circo, dança, literatura, música, teatro, turismo e valorização social.

A iniciativa é do Sesc São Paulo em parceria com as prefeituras e sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo locais.  Ao todo, 23 unidades estão envolvidas no projeto.

A região que contempla o Sesc Catanduva recebe uma série de atividades que já passaram por Ibirá e Paraíso e no próximo final de semana desembarcam em Novo Horizonte (31 de maio) e Bebedouro (1 de junho). A programação valoriza a produção cultural das regiões participantes, com forte presença de artistas e coletivos que atuam fora da capital.

Nas artes visuais e tecnologias, o Coletivo Dell’Arte, de Catanduva, apresentará em Colina e Monte Alto o Ateliê Móvel – Experiência Mondrian. Inspirado na estética abstrata de Piet Mondrian, o coletivo convida o público a criar obras com tons de vermelho, azul e amarelo.

Outra atividade ocorre com o artista visual José Carlos Gomes, de Rancharia, que conduz a oficina de Biojoias de Bagaço de Cana, transformando resíduos em biojoias e incentivando o reaproveitamento, a sustentabilidade e a geração de renda com menor impacto ambiental.

No universo do circo, o espetáculo Indómito da Estúpida Compañía, da Argentina e Uruguai, resgata números clássicos e combina comicidade e tensão. A dupla de artistas interage com o público, unindo habilidades técnicas e diversão.

A literatura se manifesta com o Quintal Baobá, do Coletivo Baobá, de Birigui. Inspirada na árvore africana, a ocupação literária e brincante compartilha histórias afro-brasileiras, musicalidades de origem africana e brincadeiras quilombolas.

Na música, a DJ Lu Pequim, de São José do Rio Preto, dedica seu set a músicas criadas por mulheres, abrangendo diversos estilos como a cumbia e o rap. O grupo Zumbiido Afropercussivo, de São Paulo, composto somente por pessoas pretas, apresenta músicas e coreografias autorais inspiradas em danças e musicalidades africanas. O bloco explora a percussão e a corporeidade para promover consciência racial, política e cultural.

No teatro, a intervenção Cordelina, de Odília Nunes, traz uma boneca gigante feita com material vegetal. Ao som de uma sanfona ao vivo, a personagem compartilha mensagens e recita poesias populares do Nordeste, comunicando-se por gestos, olhares e palavras.

LOCAIS E HORÁRIOS

Em Colina, as atividades serão realizadas no sábado, 24, das 17 às 21h, na plataforma do Museu Municipal (antiga Estação Ferroviária), situada na av. Angelo Martins Tristão, 138. Já em Monte Alto, as atrações serão no domingo, 25, das 16 às 20h, na Praça Dr. Luiz Zacarias de Lima. A programação completa está disponível no site sescsp.org.br/circuitosescdeartes.