Rinite alérgica em bebês: genética influencia desenvolvimento da doença
Fatores hereditários aumentam o risco de os recém-nascidos manifestarem a condição, explica especialista
Foto: Divulgação - Especialista destaca que é essencial tratar a rinite de forma adequada
Por Da Reportagem Local | 11 de fevereiro, 2025

A rinite alérgica é uma condição comum em crianças mais velhas, mas também pode afetar bebês – o que muita gente não sabe. Embora o sistema imunológico dos pequenos ainda esteja em desenvolvimento, os sintomas da rinite podem surgir logo nos primeiros meses de vida. 

De acordo com Fabiano Brandão, otorrinolaringologista do Hospital Paulista – referência em saúde de ouvido, nariz e garganta – isso é mais comum ocorrer em bebês com histórico familiar de alergias. “A predisposição genética tem um papel fundamental. Se um dos pais for alérgico, a chance de o bebê desenvolver a doença é de até 50%. Se ambos os pais forem alérgicos, o risco pode chegar a até 80%”, explica o especialista.

A intensidade, no entanto, costuma ser bem mais moderada. Mas, de qualquer forma, o médico ressalta que é importante os pais já estarem atentos a sinais, como espirros frequentes, nariz escorrendo com muco claro, irritação nos olhos e garganta, além de dificuldade para respirar e dormir. “Embora esses sintomas possam ser confundidos com resfriados, a persistência deles deve acionar o alerta para a rinite alérgica”, enfatiza.

Para diagnosticar a condição, o médico explica que é feita avaliação do histórico de sintomas e realizado exame físico, observando sinais como congestão nasal. “O diagnóstico pode ser confirmado por testes alérgicos em crianças mais velhas, mas, nos bebês, a avaliação clínica é geralmente suficiente”.

O tratamento, por sua vez, inclui medidas como controle ambiental, que envolvem a limpeza frequente do ambiente e a eliminação de fontes de poeira e pelos de animais. “A lavagem nasal com solução salina também é uma prática recomendada para aliviar a congestão”, acrescenta.

Além disso, o especialista destaca que é essencial tratar a rinite de forma adequada, pois, se não controlada, ela pode prejudicar o sono, a alimentação e até aumentar o risco de infecções respiratórias. “A privação de sono, por exemplo, pode levar a problemas comportamentais e dificuldades de concentração à medida que a criança cresce.”

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Redação de O Regional

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