Profissionais da Enfermagem fazem manifestação no dia 1º de agosto
Iniciativa é do Sindicato da Saúde, que decidiu cobrar posicionamento das autoridades sobre quando o pagamento será feito
Foto: Fernando Veteri - Profissionais de enfermagem vestiram preto em manifestação pelo piso em setembro passado
Por Guilherme Gandini | 26 de julho, 2023

O Sindicato da Saúde de Catanduva realizará manifestação de profissionais da Enfermagem nas ruas da cidade, no dia 1º de agosto. A concentração será na Praça da Igreja Matriz, com passeata até a Câmara de Vereadores, a partir das 17 horas. O movimento carrega o chamado de “Vem pra Rua” e tem objetivo de cobrar o pagamento do piso salarial nacional da categoria.

De acordo com o presidente da entidade, José Vendramini, não se trata de aviso de greve, tampouco de uma crítica aos prestadores de serviço da cidade, mas sim um ato para reivindicar das autoridades a liberação dos recursos prometidos, em respeito ao direito dos trabalhadores.

“O que o sindicato busca, já que defendemos os nossos associados, é um parecer das autoridades municipais, estaduais ou federais sobre quando vão pagar o piso dessa categoria. Procuramos diversos órgãos e não temos respostas e o jeito é ir para manifestação”, explica.

Ele convoca todos os trabalhadores da área de Enfermagem das unidades de saúde, que são administradas pelo Hospital Mahatma Gandhi, bem como funcionários da Fundação Padre Albino para que possam ir às ruas. “Estamos reivindicando o piso da Enfermagem, que é de direito do trabalhador, depois de muitos anos de luta dessa categoria sofrida.”

Vendramini lembra que os profissionais atuaram na linha de frente do combate ao coronavírus. “Muitos colegas não estão mais aqui, foram levados pela Covid, e outros estão com sequelas, muitas vezes irreversíveis”, lamenta. “Essa categoria merece receber um salário digno. Conseguimos boas conquistas para os trabalhadores, mas queremos agora o piso nacional.”

O sindicalista reforça que a lei do piso da Enfermagem passou pelo Congresso Nacional e foi sancionada, faltando apenas o pagamento. “Quando é para o trabalhador pagar para o governo, em meia hora, rapidinho, eles nos obrigam a pagar. Agora quando é do governo para o trabalhador, cria-se toda essa polêmica, com direito à angústia e desgaste psicológico.”

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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