Hoje é dia da Cefaleia, que atinge 9 em cada 10 pessoas durante a vida
Dor de cabeça é uma das principais causas que levam as pessoas a procurarem o médico ou instituição de saúde
Foto: Divulgação - Eduardo Silva salienta que muitos casos de cefaleias podem ser evitados por mudanças de vida
Por Da Reportagem Local | 19 de maio, 2023

Neste Dia Nacional de Combate à Cefaleia, profissionais e instituições de saúde se mobilizam para orientar sobre os riscos e formas de prevenção. Os números são impressionantes. Estima-se que 3 a 7% da população apresentam dores de cabeça frequentes, em mais de 15 dias por mês, durante pelo menos 3 meses seguidos.

Dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia mostram que cerca 90% das pessoas apresentam dor de cabeça pelo menos uma vez na vida. Entre este contingente, cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens sofrem o mal pelo menos uma vez ao mês. Há 13 milhões de brasileiros que sentem dor de cabeça 15 ou mais vezes por mês, o que caracteriza cefaleia crônica.

“Estes números explicam porque a dor de cabeça é uma das principais causas que levam as pessoas a procurarem o médico ou instituição de saúde”, afirma o neurocirurgião Eduardo Silva, do Austa Hospital e do Centro do Cérebro e Coluna (CCC) e professor da Famerp – Faculdade de Medicina de Rio Preto.

Há dois tipos de cefaleia. A primária, cuja causa é indefinida, e a secundária, provenientes de doenças orgânicas de origem intracraniana ou doenças sistêmicas. As mais comuns entre as primárias são a migrânea ou enxaqueca, tipo tensional e cefaleias autonômicas do trigêmeo.

“As cefaleias secundárias devem ser consideradas como sinais de alerta e acompanhadas, porque aparecerem em decorrência de outras enfermidades tais como os tumores, as hemorragias intracranianas, infecções, inflamações, parasitas, hidrocefalia, intoxicação exógena, distúrbios metabólicos, acidente vascular cerebral e traumatismo crânio encefálico”, ressalta.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cerca de 200 tipos diferentes de cefaleias, sendo que a tensional atinge mais de 90% das pessoas e a migrânea ou enxaqueca constitui a segunda mais comum.

Eduardo Silva salienta que muitos casos de cefaleias primárias podem ser evitados por mudanças no estilo de vida: alimentação saudável, sono restaurador, atividade física, evitar excesso de luz artificial azul violeta e radiações eletromagnéticas emanadas pelas telas de celulares, computadores e aparelhos de televisão e de suma importância o controle do estresse.

O tratamento da cefaleia primária pode ser sintomático, isto é, utilizado na fase aguda ou álgica, e profilático, com o objetivo de controlar ou reduzir o número e/ou a intensidade das crises. Em casos de crise de forte intensidade ou recorrentes podem ser usados medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios, antiepilépticos e antidepressivos entre outras. Já o tratamento das dores de cabeça secundárias depende da causa, pontua o neurocirurgião.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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