A Unifipa recebeu mais um estudante da Sérvia para intercâmbio na modalidade pesquisa: Veljko Rabasovic, de 24 anos, aluno do 5º ano de medicina na Universidade de Belgrado, capital do país europeu. Recebido pelo Centro de Pesquisa Experimental e Clínica (CEPEC) da Unifipa, Veljko (ou Vélico) chegou ao Brasil no dia 1º de fevereiro e retorna para seu país de origem neste final de semana.

“Meu período de intercâmbio terminou antes, mas alterei a data de retorno porque quero ficar mais aqui”, disse o jovem, que gostou de comer goiabada e paçoca e foi apelidado de ‘João’ por um garçom que não conseguia pronunciar seu nome e adotado pelos colegas do curso de Medicina/Fameca para melhor comunicação.

Diferente de algumas faculdades da Sérvia, Veljko conta que na universidade de Belgrado os estudantes já podem desenvolver superficialmente algumas atividades práticas hospitalares, o que o incentivou a escolher o centro de pesquisas da Unifipa para seus estudos acadêmicos.

“Quando cheguei pensei que iria somente trabalhar com dados digitais, mas me surpreendi e a experiência de poder lidar com situações reais, como participar de pequenas cirurgias e aulas de Anatomia, vão somar muito na minha trajetória médica”, disse ele.

Relatando que na Sérvia é muito difícil receber apoio no desenvolvimento de pesquisas, o aluno pretende se especializar na área de Urologia. Veljko ‘João’ tem um irmão gêmeo que trabalha no ramo de informática e sua mãe é enfermeira na pequena cidade de Užice, com pouco mais de 50 mil habitantes.

“Esta é a primeira vez que faço sozinho uma viagem para tão longe de casa. Fiquei meio receoso, mas logo percebi o acolhimento das pessoas daqui. Certa vez, voltando para o apartamento onde fiquei hospedado, uma aluna me reconheceu e ofereceu carona, coisa que não é usual lá no meu país", explicou o estudante, que conheceu Sacramento/MG e Rio de Janeiro.

Em outubro de 2022, a sérvia Ana Drakul também esteve na unidade participando de projetos de pesquisa. Tanto Ana quanto Veljko vieram pelo intercâmbio do IFMSA - International Federation of Medical Students’ Association of Brazil, que facilita a troca de experiências para alunos de medicina de todo o mundo com instituições que acolhem o programa, como no caso da Unifipa. “Dentro do programa Score, que coloca alunos em atividades nos laboratórios e centros de pesquisas, eles acompanharam algumas etapas de diferentes projetos que estão em desenvolvimento na linha de pesquisa, como plantas medicinais e biomatérias”, explica a supervisora e pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unifipa, professora Ana Paula Girol.