"Dança é arte, movimento, é uma forma de expressar os sentimentos", diz coreógrafo
Data é celebrada nesta sexta-feira, 29, para homenagear uma das manifestações artísticas mais animadas e antigas
Foto: DIVULGAÇÃO - Coreógrafo Ralfman Aguiar Verlangieri fala sobre a paixão pela dança
Por Myllayne Lima | 29 de abril, 2022
 
Nesta sexta-feira, dia 29 de abril, é comemorado o Dia Internacional da Dança. A data foi criada em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança (CID) da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).  O objetivo é homenagear uma das manifestações artísticas mais animadas e antigas que existem: a dança.
 
“Minha paixão pela dança inicia nos meus 8 anos ao admirar meus pais e familiares dançando em festas. Eu ficava observando-os atentamente e arriscando alguns passos num cantinho. Com 10 anos eu e meu irmão começamos a dançar Axé, também em festas, onde os integrantes da nossa família elogiavam nossa desenvoltura. Em 2003 ocorre a percepção de que a dança estava fazendo parte da minha vida”, conta Ralfman Aguiar Verlangieri, dançarino, coreógrafo, diretor de Cia de Dança, coordenador de eventos e professor de danças de salão e danças livres. 
 
Ralfman fala sobre sua trajetória no mundo da dança. “Neste ano, entrei no Programa Cidadão do Futuro cujo conheci meu Mestre e Professor Delei Gomes que me instruiu e motivou a seguir neste caminho da dança. Já no aprendizado da Dança de Salão passei de aluno para dançarino da Cia de Dança Delei Gomes, de dançarino para monitor, de monitor para coreógrafo. Em 2012, estou graduado em Educação Física e formalmente Profissional da Dança. Estudei diversos estilos de danças de salão com os melhores profissionais da área, em cursos extensivos, workshops, palestras, oficinas e congressos nacionais e internacionais de dança de 2012 até os dias atuais. Idealizei o projeto 'I Workshop - Mestre das Danças' em 2016, em Catanduva (SP) no Espaço de Dança Delei Gomes, com a participação de diversos dançarinos e profissionais da Dança. Em 2015, idealizo a Conexão Cia de Dança, onde fui diretor e coreógrafo de diversas apresentações e espetáculos de dança. Participei de Festivais de Danças, onde recebi vários prêmios entre os anos de 2008 à 2016.”
 
Ele também atua nas aulas de dança gratuitas, além de trabalhar como coreógrafo e professor particular. “Atualmente, com mais de 10 anos trabalhando na área, atuo como profissional da dança num projeto chamado Academia da Saúde, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, realizando atividades de dança visando a prevenção e a promoção da Saúde e todos os benefícios que a Dança promove, e também realizo atividades de danças livre (dança mix) com uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Esportes, nos Conjuntos Esportivos. Além de trabalhar coreografo de debutantes e noivos, professor particular de danças de salão e coordenador de eventos.”
 
Para Ralfman, a dança é uma arte e uma forma de expressar sentimentos. “A dança na minha visão, vai além do que as palavras podem expressar. A dança é arte, é movimento, é estudo, é uma forma de expressar os sentimentos, é autoconhecimento, é manifestação cultural, é saúde, é vida! A dança está em nossas vidas desde sempre. Fixada na nossa cultura, nos nossos ancestrais, na nossa família. Se você parar para lembrar, em algum momento na sua infância, têm uma imagem de alguém próximo dançando. Quando eu descobri que a minha arte podia modificar vidas, eu comecei a entender qual era o meu propósito.”
 
O profissional também pontua que a dança traz diversos benefícios para a saúde. “Dança e saúde estão muito ligadas! Muitos imaginam que a dança é “apenas” uma forma de expressão. A dança auxilia no tratamento de doenças, sendo considerado um remédio natural para melhoria física e mental. Você pode dançar ballet, jazz, danças contemporâneas, danças de salão, danças folclóricas, entre tantos estilos. Apenas encontre um que você se identifique e se permita.”
 
Ralfman fala, ao final, sobre o impacto da pandemia no mundo da dança. “Causou um impacto grandioso, não somente com os profissionais da dança, mas com todos aqueles que sobrevivem da arte como um todo. Devido a suspensão das atividades e a redução na quantidade dos alunos, a renda dos profissionais diminuiu drasticamente. Muitos parceiros de profissão tiveram até que mudar o rumo e buscar outros meios de complementação salarial. Hoje, com melhoria e a flexibilização da situação da pandemia, imagino que será um resgate de muitas pessoas querendo apenas uma outra forma de buscar a felicidade... e a dança, se não pode lhe oferecer isso, te garanto que ela chegará bem próximo! Viva a Dança!” 

Autor

Myllayne Lima
Repórter de O Regional.

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