
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) realiza a maior força-tarefa de fiscalização de 2025, com foco na inspeção de unidades armazenadoras de grãos e aterros sanitários. Agentes fiscais estão mobilizados em 449 dos 645 municípios paulistas, reforçando a exigência de profissionais habilitados e registrados à frente das atividades técnicas.
Nas regiões de São José do Rio Preto, Catanduva e Votuporanga estão previstas diligências em 95 unidades. A força-tarefa segue até o dia 15 de agosto.
A ação intensiva abrange os silos cadastrados na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que concentram a maior parte das 1.171 unidades previstas, e os aterros sanitários listados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Durante as diligências, os agentes fiscais atuam para orientar, notificar e verificar se os empreendimentos contam com responsáveis técnicos devidamente registrados no Conselho.
“Estamos atuando em segmentos que exigem acompanhamento técnico qualificado e têm forte impacto na saúde pública e na proteção ambiental. Ao intensificar a presença do Conselho nessas frentes, contribuímos para a valorização da área tecnológica, promovemos mais segurança para a sociedade e reforçamos a importância da responsabilidade técnica em todo o Estado”, afirma o gerente regional do Crea-SP, engenheiro Edelmo Terenzi.
As armazenadoras de grãos, ou silos, exigem controle técnico rigoroso para evitar perdas e garantir a conservação da safra, que deve alcançar o recorde de 336,1 milhões de toneladas no ciclo 2024/25, segundo projeção da Conab. A atuação de um responsável técnico registrado é essencial para proteger os grãos de pragas, umidade e outras condições adversas.
Já nos aterros sanitários, a responsabilidade técnica é essencial para evitar contaminações e garantir a segurança ambiental em um estado como São Paulo, que gera cerca de 40 mil toneladas diárias de resíduos sólidos, de acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
Ao reforçar sua presença nos setores agrícola e ambiental, o Conselho contribui para a segurança das operações, fortalece a exigência de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e valoriza o trabalho dos profissionais registrados. A expectativa é de que a força-tarefa influencie diretamente a regularização dos locais, promova conscientização técnica e fortaleça a atuação preventiva em todo o estado.
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