Atividade física favorece a saúde, inclusive de quem se trata de doença
Prática esportiva deve ser feita após avaliação médica, conforme orienta a cardiologista do IMC, Adriana Bellini Miola
Foto: Divulgação/IMC - Cardiologista Adriana Bellini Miola examina a paciente Roseli, durante teste de esteira
Por Da Reportagem Local | 05 de abril, 2024

Este sábado, 6 de abril, é o Dia Mundial da Atividade Física para lembrar as pessoas dos diversos benefícios que ela oferece à saúde. Ela ajuda a diminuir a pressão arterial, melhora a circulação sanguínea, fortalece o sistema imunológico, auxilia no controle da glicemia e nas complicações do diabetes. Esses são apenas alguns dos impactos positivos à saúde, segundo a cardiologista Adriana Bellini Miola, do IMC - Instituto de Moléstias Cardiovasculares, de Rio Preto.

A médica enfatiza que a atividade física é fundamental para prevenir doenças e, inclusive, deve ser adotada durante o tratamento de problemas de saúde e mantida após o paciente estar bem.

Para a pessoa que pratica ou decide iniciar uma atividade física, Adriana ressalta ser imprescindível antes a avaliação médica. "Iniciar ou mesmo se exercitar ou praticar esporte sem realizar um check-up cardiológico sem a orientação de um profissional é muito arriscado e pode, inclusive, provocar efeitos contrários à saúde", afirma.

No IMC, a avaliação e acompanhamento do paciente envolve equipe multidisciplinar, que pode contar com cardiologista, pneumologista, ortopedista, entre outros. Além dos profissionais, o instituto possui estrutura completa para exames do sistema cardiovascular, que inclui testes ergométricos e de ergoespirometria.

"Estes testes inclusive são utilizados para auxiliar o diagnóstico de doenças, prevenindo surpresas durante o esforço. Isto é muito importante, principalmente, para o atleta amador ou para quem que vai começar atividade física moderada", destaca a cardiologista.

Segundo ela, o teste permite ao médico otimizar a prescrição da atividade física ideal de acordo com a real necessidade da pessoa como, por exemplo, para perda de peso.

A bancária aposentada Roseli Soares Martins, 67 anos, é exemplo do quanto é benéfico se exercitar. Há cinco anos, ela e o marido caminham e fazem academia rotineiramente. "Temos que cuidar do corpo e mente para estarmos saudáveis sempre. Não pretendo depender de ninguém. A atividade física funciona como um remédio e, se não faço, sinto falta", afirma Roseli. O resultado é que há 12 anos ela faz o check-up cardiológico, anualmente, no IMC e o diagnóstico é bem positivo. "O coração vai muito bem, obrigado", brinca.

Exemplos como o de Roseli reforçam a importância do Dia Mundial da Atividade Física, pois muitas pessoas inscrevem-se na academia, começam a correr, pedalar ou praticar esportes sem fazer antes uma criteriosa avaliação de sua saúde. Correndo sérios riscos, que podem até levar à morte, alerta a cardiologista do IMC.

MORTE SÚBITA

São muitas as causas que podem levar uma pessoa a ter um problema no coração durante a prática esportiva. Comorbidades como as doenças cardíacas congênitas (miocardiopatia hipertrófica e displasia arritmogênica de ventrículo direito, por exemplo) podem evoluir de maneira silenciosa e o primeiro sintoma que a pessoa pode ter enquanto se exercita é a morte súbita.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a morte súbita cardíaca (MSC) é a morte natural e inesperada de causa cardíaca que ocorre no período de até 1 hora desde o início dos sintomas, quando há testemunha, ou que ocorre nas últimas 24 horas quando não há testemunha.

O infarto agudo, por exemplo, é uma das causas de morte súbita, mas também pode estar associado a outros eventos cardiovasculares. Fato é que, após avaliação médica criteriosa, praticar atividade física é essencial para o bem-estar e a saúde física e mental.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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