Os alunos do curso de Direito da Unifipa Catanduva participaram da competição de julgamento simulado MOOT "Sistema Interamericano de Direitos Humanos" realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seção São Paulo. O evento ocorreu de 10 a 13 de setembro e foi sediado nas salas da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB-SP, com a participação de 12 centros universitários brasileiros selecionados, incluindo a Unifipa.

A equipe, formada pelos estudantes Ana Letícia Cetroni, Maria Clara Crepaldi, Matheus D'Oliveira, Nathan de Moraes e Rayani Ponce, do 4º ano, competiu em uma série de debates que envolviam caso fictício de alta complexidade. O caso, elaborado pelo jurista e professor Flávio Bastos, abordava temas de relevância internacional, como instabilidade política e econômica, tensões territoriais históricas e questões expansionistas.

Os alunos tiveram a oportunidade de atuar tanto na defesa dos direitos das vítimas quanto na defesa do Estado, aplicando conhecimentos adquiridos em Direito Internacional dos Direitos Humanos.

A competição foi avaliada por três juízes, que analisaram o domínio dos participantes sobre o caso, nas técnicas de direito internacional invocadas, na oratória, na capacidade argumentativa e o controle emocional.

No primeiro dia de debates, a equipe da Unifipa representou a defesa do Estado e conquistou a terceira melhor nota entre as rodadas preliminares. No segundo dia, atuando como acusação, o grupo saiu vitorioso do embate, destacando-se entre as equipes participantes.

A professora doutora Ana Paula Polacchini de Oliveira, técnica da equipe, comentou que a elaboração dos memoriais exigiu estudo aprofundado de diversos tratados internacionais que fazem parte do conteúdo programático da graduação.

Na final, no dia 13 de setembro, a equipe da Unifipa alcançou a 8ª colocação geral entre as 12 instituições participantes. "Além da classificação final, foi oportunidade valiosa para nossos alunos conhecerem outros estudantes e professores de universidades renomadas, além de grandes referências em Direito Internacional e Direitos Humanos", frisou a docente.

Os alunos também destacaram a importância da experiência. Nathan de Moraes comentou: "Foi uma experiência fantástica e extremamente enriquecedora, que certamente terá impactos significativos na minha carreira profissional". Rayani Ponce compartilhou sua emoção: "Foi muito mais do que apenas participar. Foi a oportunidade de compreender que o ensino acadêmico vai além do que vemos dentro da universidade. Foi a transformação de um sonho".

A competição, realizada pela primeira vez pela OAB-SP, teve como objetivo conectar alunos e professores para discutir o desenvolvimento de temas importantes no âmbito do Direito Internacional e dos Direitos Humanos, além de aprimorar habilidades como oratória e argumentação jurídica. Raquel Guerra, juíza da final e professora da UERJ, elogiou o nível dos participantes: "Fico muito feliz em participar desse evento e me surpreendi com o nível dos brasileiros no debate", destacou.