O Campeonato Catanduvense de Xadrez reuniu 70 competidores em 12 categorias no último final de semana, antecedendo a Superliga de Xadrez, cuja primeira etapa será realizada em Rio Preto no dia 29 de abril. A iniciativa mostra, mais uma vez, o poderio que Catanduva ostenta nessa modalidade esportiva, com crianças e jovens praticando e estudando, sobretudo nos colégios particulares. Vale lembrar que a cidade tem como revelação Luis Paulo Supi, Grande Mestre (GM) – a maior titulação dada aos jogadores pela Federação Internacional de Xadrez, um dos integrantes da Seleção Brasileira na Olimpíada de Xadrez de 2018 e de 2022, campeão brasileiro absoluto em 2021 e sexto colocado no Tata Steel 2023, na categoria Challengers, competição que reúne os principais enxadristas do mundo em em Wijk aan Zee, Holanda. Tendo Supi como espelho, os catanduvenses poderiam ter o xadrez como ferramenta de aprendizado e desenvolvimento nas escolas, como rotina, em toda a rede municipal de ensino. A Secretaria de Educação deveria estudar essa possibilidade. Afinal, além dos benefícios que a prática proporcionaria, certamente outros talentos seriam descobertos, pois ao que parece dessa terra sempre surgem bons frutos. Um deles, recente, é Breno D'Alkmin Pereira da Silva, de apenas 15 anos, que vem se destacando em todas as competições regionais que disputa, tendo inclusive faturado o título da competição do último final de semana, com 5 vitórias em 5 rodadas. Um prodígio. Na escola Prof. José D’Oliveira Barreto a ideia já é realidade e cerca de 150 alunos estão participando de atividades diárias no horário de contraturno, preparando-se inclusive para um torneio interclasses previsto para o segundo semestre. Os benefícios do xadrez são inúmeros e bastante conhecidos, estando entre eles a concentração, poder de análise, tomada de decisões, aumento da confiança e disciplina, maior velocidade de pensamento, entre outros que poderiam ser listados. Se temos exemplos tão bons revelados aqui, por que não investir ainda mais?