Voto consciente
Quem acompanhou a campanha eleitoral, teve tempo suficiente para avaliar o quadro político e possíveis consequências de suas escolhas na urna, amanhã. Muitos nomes que passaram pela telinha ou rádios já são conhecidos do público; vários deles, controversos. Dessas pessoas, não haverá surpresas em suas atuações no Congresso: não farão nada de relevante.
Numa eleição ideal, tudo seria mais criterioso. Propostas e programas seriam analisados até se chegar à melhor escolha. Mas todos sabemos que há muitos outras forças de influência que nem sempre possibilitam que as pessoas façam aquela que é tida como a melhor escolha.
Hoje, véspera do voto, não é muito pedir orações para que os brasileiros tenham discernimento e consciência ao ir às urnas. É o momento também de esquecer carreatas e todo o agito prometido para este dia na cidade, como mostra reportagem nesta edição, e preparar-se com a cola dos números dos candidatos, confirmando seção eleitoral e a ordem da votação na urna eletrônica, para não se confundir na hora e acabar lançando voto para quem não se quer ou deixando de votar em quem se deseja.
A reflexão e preparação devem fazer parte desse momento democrático, de forma que nada seja feito no afogadilho, olhando santinhos pelo chão ou seguindo o que a maioria diz. Se você pesquisou seus candidatos, está confiante e satisfeito, vá em frente.
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