Vocação para o xadrez

Pode passar despercebido em meio às notícias do esporte, mas quase todas as semanas há conquistas de Catanduva no xadrez. São crianças e jovens que participam das aulas oferecidas pelo Clube de Xadrez e pelo poder público, entre os quais surgem alguns prodígios do tabuleiro A cidade é um celeiro de talentos, tendo como principal nome o Grande Mestre Luis Paulo Supi, primeiro do país no ranking da Fide, a Federação Internacional de Xadrez, e dono de uma trajetória invejável, com participação nas mais importantes competições mundiais. Agora outros nomes começam a surgir, ainda nas categorias iniciais, mas que alimentam promessas de renovação. Ana Letícia Miranda Lamanna e Vinícius Leite da Silva, ambos no sub-14, foram os campeões da 6ª etapa da Superliga de Xadrez no último final de semana, e ela já havia faturado o título em pelo menos três etapas anterior, em São José do Rio Preto, Novo Horizonte e Fernandópolis. Outro que tem se destacado regionalmente é Breno D’Alkmin Pereira da Silva, de 15 anos, que já carrega vários títulos na carreira, despontando como um dos melhores do Noroeste Paulista. Além desses nomes, há muitos outros que têm conquistas recentes e poderiam ser citados, o que só reforça a qualidade do trabalho desenvolvido pelos professores e a vocação de Catanduva para a modalidade. Claro que há atletas de renome em outras áreas, muitos deles formados em escolinhas de base, a exemplo do Altobeli Silva, que começou nas turmas do Caic e hoje é um dos principais representantes do atletismo brasileiro, com medalhas no Pan-Americano e participações olímpicas. A questão é que o Xadrez, faça chuva ou faça sol, entra ano e sai ano, continua firme, revelando talentos e colocando Catanduva no alto do pódio.

 

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.