Vida para ser vivida
A vida parece que vai voltando aos trilhos, depois de toda a tragédia vivenciada no ano passado em meio à pandemia do coronavírus. Ao menos é o que indicam os números dos levantamentos feitos por O Regional no Portal da Transparência do Registro Civil com relação às certidões de nascimento e óbito.
No primeiro caso, a crise sanitária fez com que as famílias adiassem os planos da maternidade nos anos de 2020 e 2021, revelando agora uma discreta tendência de alta: o aumento foi de 4,4% no primeiro semestre do ano passado para o mesmo período de 2022.
Já com relação às mortes, a pandemia inflou os números e, agora, em apenas seis meses, tem-se queda significativa, levando a patamares vistos no pré-pandemia e que em raras exceções foram suplantados no passado.
Apesar da frieza dos números, as pesquisas mostram tendências que devem se confirmar ao longo do ano ou até extrapolar a média vista até agora. E provam que a vida volta a ser vivida de maneira mais intensa e, convenhamos, é assim que tem de ser: com pessoas vivendo mais, graças à vacinação e aos avanços da Medicina, e com mais bebês chegando ao mundo para fazer da cidade e do país lugares melhores para vivermos.
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