Vamos contar quantos somos

Primeiro, o Governo Federal cancelou o Censo Demográfico por falta de verba, ao aprovar o orçamento de 2021 com cortes de mais de R$ 29 bilhões. Depois, o Supremo Tribunal Federal mandou realizar. E assim surgiu o Censo 2022, numa história confusa que foi se ajustando e que, a partir da próxima segunda-feira, 1º de agosto, entrará talvez em sua etapa mais importante: a da coleta de dados casa a casa.

É a hora de cada cidadão participar, responder às questões e ajudar o país a organizar seus indicadores – que são essenciais para direcionar políticas públicas, bem como para balizar a divisão do bolo do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM.

O último Censo real realizado foi em 2010 e certamente mostra uma realidade totalmente distinta da vivenciada nos dias de hoje. A defasagem na contagem populacional possivelmente acarreta distorções nas transferências de verbas que poderão ser corrigidas a partir da nova pesquisa.

O levantamento dos dados feito pelo Censo vai além do número de habitantes por cada região. Ele possibilita ter um retrato socioeconômico da população brasileira, já que os dados abrangem questões étnicas, condição de vida, faixa etária, utilização dos serviços públicos como saúde e educação, entre outros critérios. Por isso, caro leitor, tomando os devidos cuidados indicados na reportagem desta edição, para preservar sua segurança diante de possíveis golpistas, participe do Censo 2022. São apenas alguns minutos de colaboração, mas essenciais ao país.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.