Vacinação nas escolas

Vamos definir “Busca Ativa”. O termo é utilizado para se referir a ações de identificação, localização e resgate, às estratégias e ações traçadas para identificar e cadastrar, são as medidas tomadas para encontrar determinado público-alvo. Na área assistencial, por exemplo, é comum a busca por famílias de baixa renda para inclusão em programas de transferência de renda como o Bolsa Família; já a Busca Ativa Escolar são ações de resgate de estudantes em situação de evasão e abandono escolar. Na área da saúde é comum a utilização de “Busca Ativa” para aquela situação em que os profissionais de saúde, geralmente das unidades de atendimento, precisam adotar medidas para localizar e atrair certos grupos com o intuito de elevar coberturas, a exemplo da vacinal. O termo se encaixa perfeitamente na iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde relacionada à Campanha de Multivacinação: a estratégia para ampliar a cobertura e, consequentemente, a proteção contra doenças preveníveis, é a equipe de vacinação ir até as escolas para ampliar o acesso, incentivar a cultura da imunização e disseminar ações educativas de saúde entre os alunos. O foco são crianças e adolescentes menores de 15 anos, alcançando, portanto, ensinos fundamental e médio. Para garantir a prevenção contra estas doenças é fundamental que os pais ou responsáveis pela criança encaminhem à instituição escolar a caderneta de vacinação, permitindo a avaliação da situação vacinal, além da assinatura do “Termo de Assentimento para Vacinação” para qualquer atualização necessária. Em Catanduva, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, já existe parceria entre os setores de saúde e educação para monitorar a situação vacinal das crianças matriculadas, o que deve facilitar essa missão.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.