Catanduva ainda não sentiu reflexo do aumento de casos de Covid-19 registrado no país no mês de agosto, em decorrência de nova subvariante da doença. Ao menos não nos indicadores oficiais, já que, conforme afirma o médico pneumologista Pedro Macchione, mais pessoas procuraram por atendimento médico relatando possíveis sintomas. Isso quer dizer que o contágio pode estar acontecendo, mas felizmente sem casos graves graças à vacinação em massa da população. Ainda que os números não reflitam isso, não quer dizer que as pessoas devam baixar a guarda e se esquecer do vírus que fez 747 mortes na cidade. Muito pelo contrário. O ideal seria que todo mundo procurasse pelas doses de reforço, sobretudo pela vacina bivalente, que tem proteção contra a Ômicron e garante mais segurança contra as novas cepas que derivam dela. A cobertura vacinal tímida para a bivalente coloca em risco todos os avanços conseguidos até agora e gera preocupação para as autoridades da saúde. Passados mais de 3 anos e meio desde o início da pandemia, não é preciso esperar pelo aumento dos índices ou que a contaminação aconteça no bairro ou dentro de casa para compreender que o problema é real e que a vacinação é o caminho mais seguro. Basta relembrar o que já foi superado e, com a mão na consciência, manter a carteira vacinal em dia.