Toda vez que se fala de investimentos ou projetos voltados ao turismo há quem questione o fato de Catanduva buscar algo nessa área, já que a cidade não possui atrativos turísticos ligados à natureza, como uma cachoeira, por exemplo. Essas pessoas não sabem que Catanduva possui visitação turística intensa nas áreas econômica, de saúde, educacional e religiosa e/ou cultural. É possível citar até mesmo o turismo rural, com o Engenho Santo Mário e o Sítio da Uva. Triste de quem pensa que essas coisas não têm grande apelo turístico, pois regionalmente elas têm, assim como os grandes eventos que o município realiza. Aliás, essa movimentação intensa de eventos e de turistas tem refletido em análise positiva do Ministério do Turismo, que elevou a cidade de patamar no Mapa do Turismo Brasileiro – agora estamos na categoria B, a mesma que Águas de São Pedro, Avaré, Barra Bonita, Brotas, Mongaguá, São Roque, Socorro e outras localidades conhecidas como rotas de turismo. Isso mostra que precisamos olhar de maneira diferenciada para a questão do turismo e entender que, mesmo sem cachoeiras, Catanduva tem potencial turístico e precisa desfrutar de sua posição geográfica privilegiada, próxima de Olímpia, Ibirá, Barretos e Rio Preto, entre outros polos de atração. Outro ponto a frisar, ainda, é que Catanduva não precisa ser referência de fato em turismo, tal como Olímpia, para que estabelecimentos que atuam nesse segmento tenham ganhos e cresçam. Eles próprios podem se tornar referências regionais e atrair público interessado, ainda mais na atualidade, em que as redes sociais podem ser utilizadas como ferramentas que favorecem esse tipo de divulgação.