Triste realidade
É preocupante o resultado da fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) em 485 unidades de ensino distribuídas em 348 municípios, incluindo a capital, no final do mês passado, que revelou diversos problemas nas estruturas físicas das escolas. O relatório foi recém-divulgado.
As fotos disponibilizadas no site da corte mostram situações variadas que comprovam de desleixos dos gestores ou funcionários a irresponsabilidades graves, tal como, em um dos casos, uma gambiarra na mangueira do gás do fogão, com vazamento, colocando todos que por ali transitam em risco.
Também foram registrados pisos danificados e forros caindo, material escolar guardado em locais inadequados, uso de sanitário como despensa, veículos de transporte escolar em situação de penúria, com assentos quebrados e pneus carecas, entre muitos outros exemplos do que não deve ser feito com o dinheiro público.
Essa é, sem dúvida, pequena amostra de tudo que acontece por aí, com a conivência de funcionários, educadores e quaisquer outras pessoas que passam a considerar tais situações normais ou aceitáveis diante de eventual falta de recursos.
Porém, uma coisa não tem nada a ver com outra. As prefeituras e o governo estadual serão notificados e terão prazo para dar esclarecimentos e, quiçá, solucionar os problemas. Ainda que não exista justitificativa plausível para que uma situação de risco persista, muito menos dentro de uma escola.
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