No dia 6 de março último, o amigo e talentoso advogado José Carlos Buch publicou um artigo sob o título 'O apito do Trem' e o dedicou a mim. Não sei a razão da dedicatória. Soube que ele, volta e meia, costuma dedicar um artigo a alguém. No meu caso, até imerecido. 

Fez ele um histórico da estrada de ferro Araraquara; das revoltas populares que envolveram a estação local, fala dos apitos dos trens; menciona um texto do Google; lembra de fatos passados com certa nostalgia. 

No dia 18 de março, no mesmo O Regional, li um tópico denominado 'Infraestrutura', de autoria do respeitável jornalista Flávio de Senzi Jr. em sua coluna de página inteira chamada 'Café Minuto'. Abordou, com muita clareza, a deficiência ferroviária e a marítima de cabotagem. 

Salientou que, “se no próximo governo, seja quem for, o Ministério da Infraestrutura continuar no mesmo pique de concessões e obras, como ocorreu em 2021, grande parte da deficiência ferroviária e marítima de cabotagem será normalizada”. 

No dia seguinte, 19 de março, no mesmo jornal, o sr. Presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos, Antonio Tuccilio, deu a público um artigo com título de 'Marco legal das ferrovias pode ser divisor de águas, para infraestrutura dos transportes'. Salientou que o Brasil é um dos maiores produtores agropecuários do mundo. Somos uma potência, inclusive em exportação. Por conta disso, a demanda por transportes é alta e uma malha ferroviária extensa faria toda diferença. Até mesmo nos transportes de passageiros, que pouco se fala. 

Acrescentou que, em 6 meses, o marco legal das ferrovias atraiu mais de R$ 240 bilhões em investimentos, sendo assinados 22 contratos. Já existem ramais autorizados que cruzarão 14 Estados. Esse novo marco legal deve gerar um boom no modal ferroviário, especialmente de transportes de cargas. 

P.S. soube que a Concessionária dos trens de carga, que passam por nossa cidade, projeta mudar os trilhos para fora da área urbana. Aguarda apenas autorização para tanto.