Quem viu as imagens do simulado de acidente mostradas pela reportagem de O Regional nas redes sociais, ao vivo, sem ouvir a narração, pensou se tratar de uma ocorrência verdadeira. Nesse tipo de operação, tudo é feito em tempo real e como se o impacto entre os veículos tivesse realmente acontecido. Até mesmo a interpretação dos “atores”, no caso alunos da Faculdade de Medicina de Catanduva, a Fameca/Unifipa, deu tom de realidade à coisa toda, com gritos e condutas desesperadas que qualquer pessoa nesse tipo de situação teria, exigindo paciência e controle afinado das equipes de resgate. Em coberturas recentes feitas por O Regional em simulados de emergência feitos por empresas locais, surgiu nas redes sociais o entendimento de que nada disso seria tão importante e que a exibição daquelas imagens talvez seria, também, desnecessária. Muito pelo contrário. Esse tipo de treinamento é essencial para que as equipes estejam preparadas para enfrentar um acidente real com múltiplas vítimas, derramamento de produto inflamável ou tóxico, e tudo de mais grave que uma crise como essa possa envolver. Não adianta se preparar apenas nos livros ou mediante ocorrências triviais do dia a dia. É nesse tipo de situação mais complexa que os problemas se avolumam e, se os socorristas e demais envolvidos não estiveram bem preparados, a situação pode sair do controle. Quem esteve na rodovia, ontem, acompanhando ou participando da simulação, viu que todo mundo levou muito a sério o que estava fazendo, com preocupação para que tudo saísse correto e que a avaliação fosse positiva, no sentido de termos segurança de que estamos em boas mãos na vida real.