A solidariedade é tema recorrente na vida de muitas pessoas, durante todo o ano, mas o tema ganha ainda mais força nesta época natalina. Talvez porque as pessoas fiquem mais sensíveis em função da data ou por terem em mente que muitas famílias não terão a mesma chance de celebrar unidas e tantas outras nem terão com o que celebrar, dependendo justamente de doações. Ao mesmo tempo, multiplicam-se as histórias de pessoas que, há anos, realizam ações solidárias às vésperas do Natal, muitas delas até vestindo-se de Papai Noel. Na edição de ontem, mostramos que o Coletivo Dell’arte arrecadou cerca de mil brinquedos e vai partilhá-los com projetos sociais que atendem crianças. Mostramos, também, que empresas locais destinaram doações ao Recanto Monsenhor Albino, a fim de viabilizar a ceia de Natal dos idosos residentes na instituição. Estes são apenas exemplos e outros ainda devem aparecer nos próximos dias, pois a solidariedade faz bem a quem ajuda e a quem recebe. Há quem faça e nem queira aparecer, pois aquela sensação de ter ajudado basta por si só. Nosso papel é contar esses relatos, essas histórias, mostrar que a bondade é uma característica do ser humano que suplanta todo o mal, colaborando à nossa maneira para que o espírito de Natal seja preservado e se perpetue. O Natal que se aproxima não é, ou não deveria ser, marcado pela troca de presentes, mas sim por alimentar os sentimentos mais puros de amor, fraternidade e humanidade.