Tabagismo e seus efeitos

De acordo com especialistas o fumo causa vários tipos de doença de diferentes situações, como por exemplo, doenças cardiovasculares, tais como hipertensão, infarto, angina, e o derrame. Câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rins e bexiga.

Doenças respiratórias, bronquite crônica e enfisema pulmonar estão dentro desse contexto sobre os males que causam aos fumantes no Brasil inteiro.

Dados da Organização Mundial de Saúde estimam que o tabagismo é responsável por mais de oito milhões de mortes anuais no mundo inteiro, sendo sete milhões relacionadas diretamente ao hábito de fumar e às demais causadas pelo fumo passivo.

Há de se ressaltar o fato de que é considerada a maior causa de morte evitável em todo o mundo, desde que os fumantes tomem consciência das milhões de mortes em todo o universo, para o bem de todos que têm o vício do fumo, visando, efetivamente, alguma forma de dominá-lo e que seja extinta de uma vez por todas.

O hábito de fumar está relacionado a uma série de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), trazendo problemas de saúde para quaisquer pessoas expostas à fumaça ou vapores atrelados aos diferentes produtos fumígenos à disposição dos consumidores.

A tragada inicial de um cigarro pode estar relacionada à procura por prazer, pressão de amigos, imitação de pessoas que admiram ou pela simples curiosidade. Com o tempo, o hábito vai sendo reforçado até se transformar em dependência.

Contendo mais de quatro mil substâncias tóxicas, o cigarro é responsável pela maioria dos casos de câncer dos pulmões e representa um alto fator de risco para doenças cardíacas em razão do explicitado neste sentido. Parar de fumar não é tão simples, mas vale a pena dar os primeiros passos, uma vez os impactos provocados podem ser fatais.

O hábito de fumar é reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental, semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como o álcool, cocaína e heroína. A dependência ocorre pela presença da nicotina dos produtos à base do tabaco.

Em 10 anos, o risco de câncer do pulmão cai para cerca de metade em relação a um fumante e o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo de útero e pâncreas também diminui. Em 15 anos, o risco de doença cardíaca coronária é o mesmo de um não fumante.

A noção de que o cigarro nada mais é do que a folha de uma planta (o tabaco), picada e enrolada em papel é simplista. O processo de produção do cigarro industrial envolve muitos passos, processos químicos e adição de vários produtos conhecidos, mas em geral, não associados ao cigarro.

Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também contribui para o envolvimento de outras enfermidades, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera, gastrintestinal, importância de certas situações que fazem parte do dia a dia de cada pessoa, além de outras doenças dentro desse contexto.

O tabagismo, afinal, é uma doença crônica caracterizada pela dependência à nicotina presente nos produtos feitos à base de tabaco. Dados da pesquisa vigitel nas capitais brasileiras indicam que 9,3% da população adulta consome algum derivado de tabaco, índice que vem diminuindo ao longo das últimas décadas em 2.006, por exemplo, o percentual era de 15%.

O recorte de gênero mostra que 11,8% da população masculina faz uso do tabaco, enquanto o percentual da população feminina soma 7,3%. nos dias atuais, o que vem demonstrar um avanço considerável neste aspecto importante.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.