Catanduva e várias cidades da região passarão a integrar o Sistema Detecta, o maior big data de dados e informações policiais da América Latina e um dos maiores do mundo. A ferramenta utiliza câmeras e radares para monitorar carros e pessoas, permitindo a checagem de placas de veículos e favorecendo a solução de delitos. A plataforma possibilita a troca de informações, o compartilhamento de imagens e a cooperação entre os órgãos públicos. Parece óbvio que isso exista, diante de toda a tecnologia à disposição na atualidade, mas até recentemente a integração de sistemas parecia mais ficção, num país cujas autoridades das diferentes esferas custam a manter sintonia. Portanto, tudo isso parece bom demais para ser verdade. Quando há sistemas integrados, ganha-se agilidade, precisão e eficiência. No caso da segurança pública, pode-se avançar bastante no combate à criminalidade. No Detecta, as imagens vão para uma central de monitoramento e, caso seja constatada uma irregularidade, a PM local é acionada. Com a expansão autorizada pelo governador Tarcísio de Freitas para a região Noroeste de São Paulo, surge, então, a possibilidade de que a sensação de segurança aumente para os moradores das cidades conveniadas. Resta saber quantas câmeras já existentes ou quantas novas serão adquiridas por essas prefeituras para estruturar a rede de monitoramento em cada localidade. Quanto tudo estiver implantado e funcionando seria importante que a utilização e eventuais benefícios trazidos pelo novo sistema sejam divulgados à comunidade, como em uma prestação de contas, de forma a demonstrar que o Big Brother da segurança pública realmente funciona.