É interessante como o comércio e a prestação de serviços de Catanduva se espalhou e fixou em pontos que são, hoje, referências importantes para a população. Alguns deles extremamente distantes da área central. São casos, por exemplo, das tradicionais ruas 15 de Novembro e 7 de Setembro, mas também do comércio pujante e crescente das ruas Antônio Girol, Pirajuí, Parati, Palmares e outras tantas. É uma tendência de grandes centros e indicador característico da vida moderna, em que as pessoas querem facilidade e proximidade.

Não é à toa que os mercados de bairro voltaram a crescer no país em detrimento dos quase extintos hipermercados. Esse crescimento em regiões periférias merece ser analisado pelos investidores – e, dando uma rodada por aí, é nítido que esses pontos comerciais já compõem claras apostas de determinados empreendimentos: uma rede de farmácias está situada em praticamente todos os eixos comerciais, tal como um laboratório de análises clínicas, que descentralizou seu atendimento e, ao que parece, descobriu um nicho bom.

São sinais do evolução da cidade e da visão dos empresários que, num passado recente, pareciam valorizar apenas o quadrilátero central que, hoje, entupido por carros e sofrendo com a falta de estacionamento, tem no comércio virtual um concorrente cada vez mais forte. Quem não compreender as mudanças de comportamento e no fluxo das pessoas poderá perder terreno e clientes. Que fiquem com os olhos bem abertos.