A presença do prefeito Padre Osvaldo na rádio Vox FM e nas páginas de O Regional, ontem, foi importante para levar um pouco de tranquilidade aos gestores da Rede Municipal e, sobretudo, para mães e pais dos alunos. Por dois motivos. Primeiro para mostrar que as interdições das escolas não devem ocorrer, já que a administração pública fez aporte financeiro e tem corrido contra o tempo para regularizar os prédios, obtendo o AVCB – Auto de Vistoria de Corpo de Bombeiros. O segundo ponto positivo é ainda mais relevante, já que as providências tomadas indicam que, com o devido alvará, as unidades de ensino ficarão comprovadamente seguras para as crianças, ao menos no que diz respeito à questão formal e às exigências dos Bombeiros. Como dissemos há poucos dias neste espaço, é difícil compreender como a falta do AVCB nas escolas perdurou por tanto tempo, nesta e em gestões anteriores, cruzando até mesmo reformas e ampliações das unidades de ensino. Esse tipo de exigência legal precisa ser ponto primordial a ser tratado na construção de um novo prédio público, em futuras readequações, bem como nos prazos de renovação. Não dá para ficar com alvará desatualizado ou extintores vencidos. Se isso já é questionável dentro de um estabelecimento privado, o que dizer quando o local é público, mais do que isso, lotado de crianças e adolescentes? A segurança precisa ser prioridade em todos os seus aspectos, desde a valorização da Guarda Civil Municipal, passando pelo investimento em tecnologia, alarmes, câmeras de vigilância, travas e portões, contratação de vigias, iluminação das ruas e atenção às estruturas – que devem estar adequadas para o público que a utiliza, com rampas, corrimãos, pisos táteis, extintores e hidrantes, entre outros recursos que possam evitar incidentes e ações criminosas e de violência dentro e fora do ambiente escolar.