Saúde pública no Brasil
A influenciadora digital Bri Fancy, americana que passou a morar recentemente no Brasil e se define como "americana com o coração brasileiro" ou "a gringa mais brazuca que você já viu", declarou recentemente que fez sua “estreia” no SUS. O fato aconteceu em Manaus, depois que ela apresentou reação alérgica ao tomar um milkshake de Ovomaltine. Ela reconheceu que tinha receio, diante dos relatos ouvidos sobre os problemas da saúde pública brasileira, mas contou que, no pronto atendimento, ela foi atendida em menos de 5 minutos pelo médico e recebeu as injeções receitadas. Certamente foi devido à classificação de risco e, claro, ela não pagou nada por isso. Em contraste, contou aos seus seguidores que, nos EUA, teria gastado uma nota. A verdade é que o Sistema Único de Saúde (SUS) representa um marco fundamental no acesso à saúde no Brasil, garantindo atendimento integral e gratuito a toda a população. Sua criação, em 1988, representou um avanço significativo em relação ao modelo anterior, que excluía grande parte dos cidadãos do acesso aos serviços de saúde. O SUS é financiado com recursos públicos e oferece ampla gama de serviços, desde a atenção básica até os procedimentos de alta complexidade, incluindo consultas, exames, internações e medicamentos. A importância do SUS se manifesta na redução das desigualdades sociais e regionais no acesso à saúde, garantindo que todos os brasileiros, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham direito ao atendimento. Nos EUA, o sistema de saúde é baseado em seguros privados, o que exclui grande parte da população do acesso aos serviços. Essa realidade gera desigualdades gritantes e compromete a saúde de milhões de pessoas. O SUS enfrenta desafios como o subfinanciamento, a falta de infraestrutura e a gestão ineficiente, mas sua importância é inegável.
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