São tantas pesquisas
São muitas as pesquisas que analisam as cidades brasileiras, com diferentes metodologias, nomes mais ou menos famosos, algumas até com indicadores próprios. A partir desses estudos, surgem rankings dos mais diversos: de competitividade, das mais conectadas, das melhores para fazer negócios, das mais seguras, das ideais para viver... Ao analisar esses dados, vê-se que uma cidade em específico acaba transitando de cima pra baixo ou debaixo para cima de um ranking para o outro e de um período para outro. Nem sempre o município que é bom, é bom em tudo. É difícil constatar resultados verdadeiramente consistentes o tempo todo, pois os pontos de análise são distintos. Há casos, por exemplo, que a cidade até se destaca em grupo de porte semelhante, mas fica distante se colocada lado a lado com todas as demais, independentemente do número de habitantes. Enfim, o que se viu na pesquisa mais recente da Urban Systems, que gerou o ranking das “Melhores Cidades para Fazer Negócio” foi que Catanduva conseguiu se posicionar entre as 100 melhores na área comercial e agropecuária, não figurando na lista de locais que se destacam na Educação, Serviços, Indústria, Mercado Imobiliário/Construção Civil e Saúde. E olha que é justamente o setor de serviços que há tempos vem mantendo a geração de empregos de Catanduva em bom ritmo, a despeito de queda vista no comércio e na construção civil. De todo modo, se o tal ranking servir como referência a qualquer investidor, ele é muito bem-vindo. Ainda que não seja, pode de alguma forma servir como referência ao atual e futuros gestores públicos, norteando áreas que precisam de mais atenção e apoio para se desenvolver. As pesquisas, por mais diversificadas que sejam, podem formar um arcabouço de informações importante e, com isso, contribuir para a tomada de decisões e para direcionamentos futuros.
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