Samu e a união dos municípios
É essencial que o Samu ofereça atendimento da mais alta qualidade e que, para isso, as equipes que atuam no órgão tenham condições plenas de trabalho. Sabemos que nem sempre é assim e que até mesmo as viaturas disponíveis não são, mais, de última geração. O poder público não consegue acompanhar os avanços tecnológicos, principalmente em um cenário em que há déficit significativo entre a necessidade e o que é repassado pelo governo federal para manter o programa. Nem mesmo o aumento dos valores de custeio, anunciado recentemente, suprirá essa lacuna. Felizmente foi criado o Consirc – Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Catanduva e, com isso, o Samu Regional de Catanduva ganhou melhor estrutura e iniciou-se a descentralização das viaturas – que hoje já estão em seis cidades e não mais apenas em uma. Isso aproximou o Samu das pessoas e das ocorrências, melhorando o socorro às vítimas em toda a região. Mais cidades ligadas ao Consirc tendem a receber viaturas e esse processo acabará por fortalecer ainda mais o Samu na região. Pelo menos oito estão nessa fila de espera e uma delas é Santa Adélia, como revelado nesta edição. Lá, a sede está praticamente pronta e a administração aguardará, apenas, a liberação da viatura pelo Ministério da Saúde para colocar o serviço em funcionamento. Os prefeitos sabem da importância do serviço para salvar vidas e auxiliar os moradores em momentos de agonia, daí o investimento ter sido viabilizado e o rateio mantido, mesmo com a troca de gestores. O Consirc, aliás, é um instrumento interessante que foi adotado para a resolução de problemas e para alcançar objetivos comuns na área da saúde. “Sozinhos, pouco podemos fazer. Juntos podemos muito mais”, como registrado no site oficial do consórcio, exprime essa realidade.
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